Natalia Pasternak fala sobre o fim da emergência sanitária global de Covid-19. Comentarista destaca o anúncio da OMS feito na última sexta-feira. ‘Ficam algumas lições interessantes e outras que eu gostaria que a gente tivesse aprendido’. Ela cta algumas questões do ponto de vista de saúde pública.

Natalia Pasternak destaca que isso é extremamente preocupante e mostra um avanço dos movimentos anticiência. Decisão alarmante do governo da Índia pode deixar milhões de estudantes sem acesso a uma das teorias mais importantes do estudo de biologia.

Aproveitando o Dia Mundial de Luta contra a Malária, no último 25 de abril, Natalia Pasternak fala da doença - uma das maiores causas de morte na África subsariana e também no Norte do Brasil. Na terra Yanomami, por exemplo, é alta taxa de mortalidade. A comentarista fala da necessidade de o combate à doença ser feito em diversas frentes. 'Existem várias estratégias de prevenção e tratamento, mas as pessoas não têm acesso', alerta. Ouça o comentário completo.

No começo da pandemia, tinha uma tese de que a vacina contra tuberculose poderia proporcionar algum grau de imunização contra o novo Coronavírus. Natalia Pasternak explica que a ideia era boa, porque poderia ser uma ferramenta de imunização cruzada ao dar 'uma acordada no sistema imune'. A hipótese foi testada e o artigo negando tal possibilidade foi publicado no New England Journal of Medicine. A comentarista ainda reflete sobre as 'drogas de re-propósito'. 'Tentar aproveitar algo que já existe num momento de emergância, parece uma ótima ideia, mas devemos considerar a probabilidade de dar certo', afirma.

Natalia Pasternak traz detalhes de um relatório que mostra a importância de parar de usar em trabalhos de genética descritores de raça. De acordo com a genética, raça é um conceito que não faz sentido entre humanos.

Natalia Pasternak destaca que ainda vai demorar um pouco para ser comercializada no país, mas o primeiro passo está dado. Além disso, a comentarista fala sobre o projeto de construção de uma fábrica de mosquitos modificados que conseguem controlar a circulação do vírus da dengue.

Natalia Pasternak destaca que a poliomielite é considerada controlada em alguns países, inclusive, no Brasil. Comentarista explica que esse cenário está em risco no Brasil. Ela cita a necessidade de medidas bastante severas para a prevenção.

Nathalia Pasternak fala sobre a mudança na orientação de uso desses dois imunizantes contra Covid-19. A pasta deixou de recomendar o imunizante a pessoas com menos de 40 anos. Comentarista explica que não há motivo para pânico. Agora, em que o momento da pandemia é outro e temos outras vacinas disponíveis, foi feito uma análise de risco e benefício e, por isso, a recomendação mudou.

Natalia Pasternak destaca um trabalho que relaciona a reintrodução de animais em áreas em que eles habitavam anteriormente com o sequestro de carbono, para diminuir o impacto do aquecimento global. Comentarista destaca que essa estratégia é muito interessante, apesar de não receber tanta atenção.

Natalia Pasternak faz uma análise da fala do coordenador da equipe que atua no combate à Covid-19 no governo Joe Biden. Ele pediu aos médicos para assumissem a liderança com os pacientes para combater a desinformação médica. O profissional chegou a citar que a desinformação mata.

Natalia Pasternak desmente informação que viralizou nas redes sociais e deturpou o resultado de um estudo científico australiano. O objetivo da pesquisa era entender a possibilidade de infecções bacterianas causarem danos cerebrais. A cientista explica como os testes foram feitos em camundongos e que, apesar de a bactéria ter conseguido passar pela mucosa olfatória, o Alzheimer não foi um dos resultados do teste.

O Brasil aprovou em março o cultivo de uma espécie de trigo resistente à seca. Para a doutora Natália Pasternak, isso demonstra como a biotecnologia tem ganhado força e espaço entre os brasileiros. Ela cita uma pesquisa da Associação Brasileira de Indústria que mostrou que 70% das pessoas não se importam de consumir alimentos geneticamente modificados, o que, para Pasternak, é 'positivo'.

Natalia Pasternak comenta sobre como as redes sociais se tornaram um espaço potencial para disseminação de teorias da conspiração. A psicologia social tem dois conceitos que explicam a razão pelas quais algumas pessoas acreditam nelas: bolhas epistêmicas e câmaras de eco. A comentarista lamenta que esse fenômeno social tenha impacto nas decisões pessoais, inclusive com relação à saúde. 'Não podemos deixar que as ferramentas nos usem', afirma.

Natalia Pasternak destaca pesquisas de opinião que começaram a mostrar os principais obstáculos para que as pessoas se vacinem. O movimento antivacina é apenas uma causa. Outros motivos: dificuldades de acesso aos postos de saúde, sala de vacina fechada e ausência de pessoa para aplicar o imunizante.

Natalia Pasternak continua a prestar homenagens às cientistas no mês do Dia Internacional da Mulher. O exemplo da vez é a mulher que transformou as náuseas intensas da gravidez em pesquisa, após ouvir do obstetra que 'as mulheres se fazem de doentes para conseguir simpatia do marido'. Pasternak conta mais sobre a história de Marlena Fejzo e sobre como a ciência infantiliza a mulher, sem considerar o relato das pacientes.

Na Hora da Ciência, Natalia Pasternak destaca uma reportagem da revista 'Economist' sobre as disparidades nos percentuais de obesidade entre pessoas pobres e ricas. Enquanto os homens têm peso similar, independentemente da classe social, as mulheres ricas costumam ser mais magras que as demais. Segundo a comentarista, isso acontece pela pressão sobre as mulheres para que sejam magras. Em síntese, quem tem mais dinheiro, tem mais possibilidades de atender às demandas financeiras para isso.

Natália Pasternak comenta sobre o aumento de casos de violência contra a mulher no Brasil, com índices acima da média mundial. A cientista relembra que, em muitas ocasiões, a ciência tentou colocar diagnósticos nas mulheres para culpabilizá-las pelo abuso. 'Quando são problemas prevalentes em homens, geralmente a explicação para o comportamento está no ambiente; quando as mulheres têm problemas, a culpa é delas mesmo', destaca.

Natalia Pasternak fala o que significa a palavra caloria e como ela pode ser contada. De acordo com a comentarista, o termo vem realmente de calor e é uma medida de energia. Ela ainda conta que a relação entre ganho ou perda de peso e as calorias declaradas pelos fabricantes é mais complicada do que supõe a filosofia simples.

Natalia Pasternak comenta sobre a resolução do governo que proíbe o uso de animais vertebrados para pesquisas de cosméticos, perfumes e produtos de higiene. A pesquisadora ressalta que é difícil eliminar o uso em pesquisas científicas, mas já há diretrizes com incentivos para substituir por peles artificiais, por exemplo.

Natália Pasternak fala de como os testes caseiros passam a ser cada vez mais importantes do que aqueles feitos pelo governo. De acordo com ela, isso demonstra uma evolução da doença, para que o diagnóstico se torne a ser do público. O comentário acontece após a aprovação da agência reguladora dos Estados Unidos, a FDA, para um teste que consegue descobrir se os sintomas são de gripe ou de coronavírus.

'É muito mais um impacto econômico', pontuou Natália Pasternak. A comentarista tranquiliza sobre o caso confirmado no gado no Pará. Ela explica que a doença é neurodegenerativa e normalmente ataca animais idosos, como aconteceu no Brasil. Pasternak lembra do surto, nos anos 1990, na Inglaterra, quando o gado se infectou depois de ter contato com a ração contaminada, que era misturada com restos animais.

Natália Pasternak fala sobre pesquisa recente sobre o uso de máscara: 'se lida corretamente, a conclusão real do trabalho é muito útil e traz vários sinais de alerta para gestores de saúde sobre como enfrentar uma próxima pandemia de vírus respiratório'. Ouça.

Natalia Pasternak alerta que, apesar de ser baixa a probabilidade do vírus da gripe aviária se tornar pandêmico para humanos, é preciso dar atenção para a pandemia de animais silvestres e de criação. Comentarista alerta que esse problema atinge o ecossistema como um todo.

Natalia Pasternak fala sobre a novidade no mercado de cigarros eletrônicos. Esses cigarros são proibidos de serem comercializados no Brasil, apesar de muita gente consumir. Comentarista destaca algumas questões: ‘vape’ de vitamina – ‘dano existe e é grave’; ‘ninguém precisa cheirar vitamina’; é preciso entender que isso é marketing.

Natalia Pasternak explica que a ideia do tratado é exigir um compromisso dos países membros para evitar desastres como foi na condução da pandemia de Covid-19. A comentarista avalia, no entanto, que apesar da boa intenção, na prática será muito difícil a OMS ter um força real de de obrigar algum país a cumprir esses compromissos.

Um estudo publicado em um jornal europeu mostrou que o vírus da gripe aviária estava em pequenos visões. O problema é que esse tipo de cepa atinge apenas aves migratórias, gerando preocupação. Natália Pasternak fala do tema, destacando se a humanidade estaria preparada para um possível novo surto.

Na Hora da Ciência, Natalia Pasternak fala sobre iniciativa da prefeitura de Nova York de combater notícias falsas sobre bem-estar e saúde. 'NY é uma cidade muito cosmopolita, com gente do mundo inteiro', pontua. 'São diferentes culturas, línguas e tradições.' Levando esta composição em consideração, é possível produzir estratégias para combater desinformação não apenas em Língua Inglesa, mas em diferentes raízes.

Natália Pasternak fala sobre os dois lados da ciência pelo jornalismo. 'Temos que lembrar que quando o assunto é ciência e saúde, evidências científicas não são questão de opinião, são fatos', diz a comentarista. Ouça e entenda.

Na Hora da Ciência, Natalia Pasternak defende a documentação extensa da grave situação do povo indígena Yanomami, que sofre com desnutrição e abandono. Para a comentarista, esse quadro, uma herança do governo Bolsonaro, se assemelha ao genocídio promovido no Holocausto. Por isso, é indispensável 'jamais esquecer essa tragédia brasileira'.

Natália Pasternak fala do sucesso da série 'The Last of Us' e busca compreender se seria possível um fungo gerar uma pandemia. Ela diz que é 'muito improvável' que isso ocorra, mas que as bases científicas da produção são interessantes, especialmente em como o criador do jogo original, que gerou o seriado, teve a ideia dos zumbis.

Na Hora da Ciência, Natalia Pasternak apresenta novos estudos de anatomia e comportamento que demonstram a capacidade dos cachorros de ver diversas cores. Segundo a comentarista, eles apenas não enxergam os tons na mesma amplitude que humanos, mas são capazes de percebê-las.

Natália Pasternak repercute matéria do New York Time sobre escolas na Finlândia que ensinam jovens sobre a desinformação: 'fica a dica para pensarmos junto nisso como uma próxima política pública de educação'.

Natalia Pasternak traz uma boa notícia: uma empresa dos EUA desenvolveu vacina para uma doença que afeta abelhas. A comentarista destaca que os insetos são polinizadores super importantes e essenciais para mantermos na biodiversidade no planeta se quisermos ter atividade de agricultura.

Natália Pasternak fala sobre teorias da conspiração que levam a comportamentos terroristas. Ela comenta texto sobre milenarismo e o pré-milenarismo, crença quase religiosa ligada ao sentimento de apocalipse: 'difícil imaginar que o ridículo ao catastrófico não tenha algum paralelo com o bolsonarismo no Brasil'. Ouça e entenda.

O incidente envolvendo o jogador de futebol americano pelo Buffalo Bills aconteceu em campo, na última segunda-feira, após ele se chocar com Tee Higgins, dos Bengals. Damar Hamlin precisou ser reanimado e chegou a ir para o hospital em estado crítico. Mensagens nas redes sociais passaram a relacionar o caso com supostas reações à vacinação contra Covid. Natália Pasternak desmente a fake news: 'Trata-se de estratégia do movimento negacionista'.

Natalia Pasternak fala de uma pesquisa que demonstra que metade das pessoas acredita que 'tudo dá câncer'. Para a comentarista, isso demonstra sobre a 'dificuldade de conscientizar as pessoas sobre as reais causas do câncer'. Pasternak conta o que realmente causa a doença e o que não causa.

Natalia Pasternak fala sobre a imunidade de mucosa, que não está sendo alcançada com as vacinas intramusculares (injetáveis). Ela explica a importância de investir em vacinas nasais.

Natalia Pasternak fala sobre o aumento do número de casos de Covid-19 na China. A comentarista afirma que os números reportados pela China à Organização Mundial da Saúde não condizem com os relatos de pessoas no país. 'Agora eles só contam mortes por Covid-19 se houver insuficiência respiratória. Isto torna os números esquisitos para o padrão da OMS', analisa. Pasternak também repercute a escolha de Nísia Trindade para o comando do Ministério da Saúde. 'Ela fará uma excelente gestão, baseada em ciência', prevê.

Natalia Pasternak fala sobre o projeto de lei do 'Estatuto do Nascituro'. O relator defende que o nascituro teria direitos constitucionais desde a concepção. Comentarista explica que, para a ciência, isso não é um momento, e sim um processo biológico. 'O que a gente fica preocupado é que uma linguagem cientifica está sendo usada para tentar diminuir direitos da mulher', afirma.

Natalia Pasternak fala sobre um projeto para a construção de um laboratório científico em Cape Town. A iniciativa promissora teria ligação com universidades e farmacêuticas baseadas em mais de 15 países, além da África do Sul. Ela lembra que o Covax, da OMS, falhou e os países pobres ficaram sem vacinas na pandemia. 'A gente precisa eliminar essa dependência de produção das grandes farmacêuticas', pontua a comentarista.

Natalia Pasternak destaca um estudo que analisou a jornada da mentira durante a Covid-19 no Brasil. O estudo analisou 407 textos publicados entre 15 de março e 21 de julho de 2020. O levantamento foi feito por duas pesquisadoras da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Ouça o comentário.

Em um relato pessoal, Natalia Pasternak detalha como funciona a vida de um pesquisador pós-graduando. 'Quando a gente fala em bolsa de estudos a maior parte da população não entende que aquilo é o salário dos profissionais', alerta ela. O contrato da bolsa não tem direitos trabalhistas, exige exclusividade e ainda obedece uma cláusula de retorno - caso o pós-graduando interrompa a bolsa no meio precisa devolver o que recebeu.

Natalia Pasternak fala sobre o tema, que foi muito discutido no meio da pandemia da Covid-19. Ela diz que essa palavra, assim como a ideia de fake news, 'ganharam a grande mídia e o jargão popular' e que, com isso, se tornaram 'quem pensa diferente de mim'. A comentarista aborda como a pseudociência ganhou importância nos últimos anos, mas se transformou em sinônimo de vender algo.

O medicamento, aprovado nesta semana pela FDA, será usado para restaurar a saúde da flora intestinal de pacientes com infecções recorrentes no intestino grosso causadas pela bactéria Clostridioides difficile. Natália Pasternak explica como o remédio deve funcionar e qual a importância dele no combate às doenças intestinais.

Na Hora da Ciência, Natalia Pasternak revela quais são as principais propostas apresentadas por ela e pelo instituto Questão de Ciência ao governo de transição. Entre elas, estão a criação de um cargo de assessor especial de assuntos científicos para aconselhar o presidente e seu gabinete; a reestruturação do Plano Nacional de Imunização; e o combate à desinformação.

Em celebração dos 50 anos do Plano Nacional de Imunizações, a ser comemorado em 2023, Natalia Pasternak volta às atenções para o programa e os deveres do novo governo eleito. Ela explica que o PNI ainda é uma estrutura subordinada dentro do Ministério da Saúde e precisa de mais autonomia para a sua atuação. 'Reorganizar a independência é tão importante quanto recuperar as campanhas vacinais', diz ela.

Natalia Pasternak fala de uma reportagem do New York Times sobre o uso de máscaras continuamente em algumas escolas de Massachuttes. Ela destaca que a matéria mostra como esses colégios tiveram 'menor índice de transmissão e casos'. A partir disso, a comentarista aborda que as máscaras deveriam ter um 'uso racional'. 'Precisamos ter um planejamento para encarar esses surtos', diz ela.

Natalia Pasternak afirma que a equipe consultiva que atuará com a equipe de transição do governo Lula é predominantemente de homens, médicos e acima de 50 anos. Comentarista destaca a falta de diversidade de pessoas e de especialidades.

Natalia Pasternak fala sobre estratégias para combater a desinformação. 'Negacionismo não é uma ignorância inocente, negacionismo é uma notícia programada’. Ela explica que o combate ao negacionismo precisa ser baseado em ciência. Comentarista destaca que o negacionismo, assim como muitas doenças, precisa de um diagnóstico.

Apesar de autorizado pela Anvisa há mais de um mês, o Ministério da Saúde recomendou a vacinação de bebês apenas para casos de comorbidades. Natalia Pasternak critica a pasta federal e questiona o embasamento para a decisão: 'não tem justificativa técnica. A vacina foi considerada segura e eficaz para faixa etária pela agência regulatória, pela Câmara Técnica e pelas principais sociedades técnicas que tratam da imunização infantil'.

No quadro 'A Hora da Ciência', Natalia Pasternak comenta os desafios e expectativas da área científica no próximo governo Lula. Para ela, o simples fato de lidar com 'um presidente que escuta e valoriza a ciência' facilita o progresso das pesquisas no país. Ela destaca que será necessário muito trabalho para limpar manchas na saúde, no meio ambiente e na agricultura. 'O Plano Nacional de Imunização, por exemplo, foi destruído', lamenta a cientista. 'Ele precisa ser restabelecido.'

Natalia Paternak traz detalhes sobre o que ocorreu no Congresso Anual do Comitê para a Investigação Cética, que ocorreu nos Estados Unidos. A comentarista coordenou a última sessão do CSICon e destaca a quantidade de trabalhos de ensino de pensamento crítico nas universidades.

Natalia Pasternak fala da cidade de Marin, nos Estados Unidos, que tinha uma das taxas mais baixas de vacinação do país. Ela sempre teve um 'sentimento antivacina muito forte' e, por isso, 'sofriam com diversas doenças', como sarampo. Depois que o município teve um médico como secretário de Saúde, foi feita uma campanha de informação e o posicionamento do local mudou completamente.

Na Hora da Ciência, Natalia Pasternak fala sobre estudos a respeito do poder de cura das bactérias através da transferência de microbiota intestinal. 'Transferir microbiotas entre humanos tem alguns resultados bons', explica. Para tratar infecções intestinais, por exemplo, os resultados das pesquisas são positivos. Todavia, ficou comprovado que inserir microbiota de uma pessoa saudável em uma obesa não induz ao emagrecimento. 'A obesidade continua sendo um grande desafio dos nossos tempos', pontua Pasternak. 'Não tem pílula mágica.'

Natalia Pasternak fala da importância das bactérias nos corpos humanos, e de que forma elas podem ser benéficas. Uma descoberta de especialistas mostrou que elas metabolizaram o remédio para tratamento da quimioterapia. Assim, podem colaborar na descoberta e entendimento sobre o desenvolvimento de câncer e tumores.

Natalia Pasternak destaca que um grupo de cientistas descobriu que a larva da traça de cera é capaz de degradar plástico. Essas larvas possuem uma enzima em sua saliva que consegue fazer a biodegradação do polietileno em temperatura ambiente. Comentarista ressalta a importância dessa descoberta para o meio ambiente.

Natalia Pasternak cita o caso de um bebê no Pará que teve paralisia flácida aguda. No exame de fezes da criança, se detectou o vírus da pólio. ‘A preocupação é legítima, mas a maneira como foi notificado o caso acabou gerando muitas dúvidas’. Ela explica que a testagem foi feita, mas a criança tinha acabado de ser vacinada para pólio com a vacina oral, que um vírus vivo, atenuado. 'É perfeitamente normal que apareça nas fezes das crianças que foram vacinadas'. Natalia Pasternak destaca ainda que o bebê estava com o esquema vacinal errado. Ele não recebeu as três primeiras doses do vírus inativado. 'Isso é o mais preocupante dessa história'.

Os trabalhos do cientista sueco deram origem à paleogenética, um campo científico totalmente novo. Svante Pääbo estuda as diferenças genéticas que distinguem todos nós seres humanos vivos de ancestrais já extintos. A também cientista Natália Pasternak fala mais sobre o pesquisador e explica a importância de suas descobertas.

Natália Pasternak fala sobre o espaço da ciência na política. 'Essas pessoas que votam para Bolsonaro não associaram a má condução da pandemia como algo que possibilitasse uma mudança de comportamento, uma mudança de voto, e isso é muito preocupante', reflete a comentarista.

Em abril, a OMS já tinha emitido um alerta de aumento de casos da doença em 2022 no mundo. Natalia Pasternak que a cobertura vacinal no Zimbábue já cai desde 2017 enquanto o país atravessa uma crise política e econômica. A atuação de igrejas evangélicas que fazem apelo pela não vacinação também é fator determinante. A comentarista alerta para problemas parecidos no Brasil.

O sistema faz observações sobre como estão as doenças, os níveis e traz possíveis sinais de alerta. Para Natalia Pasternak, 'esses sinais são muito importantes para se preparar para um possível surto ou epidemia'. Apesar disso, ela destaca que uma vigilância unificada 'não pode olhar só para saúde humana, é preciso integrar com saúde animal e dados ambientais'.

Natalia Pasternak fala sobre a desigualdade na distribuição da vacina contra a varíola dos macacos, também conhecida como monkeypox. A comentarista destaca que as doses disponíveis têm sido compradas e reservadas pelos países mais ricos, 'não sobrando quase nada para países africanos, onde a doença é endêmica, e para a América do Sul'. 'Isto é preocupante e deveria estar no radar da Organização Mundial da Saúde, para não passarmos sempre pela mesma situação', analisa.

Natália Pasternak fala sobre a importância do caranguejo-ferradura para a fabricação de vacinas. O sangue azul desses crustáceos fornece uma substância que detecta um contaminante chamado endotoxina. Especialistas temem que os crustáceos decaiam em número e isso afete o ecossistema.

Natalia Pasternak fala sobre um relatório publicado pela revista Lancet, escrito por 28 autores, que avalia que um grande número de mortes provocadas pela Covid-19 poderiam ter sido evitadas em todo o mundo. Comentarista destaca que o documento 'não traz nenhuma grande novidade, mas reúne ideias e aprendizados para que isso não se repita no futuro'.

Natália Pasternak fala sobre os estudos em relação as vacinas nasais para combater a Covid-19. 'Vacinas que vão direto na mucosa são mais parecidas com o caminho natural que esses vírus fazem e elas vão provocar uma imunidade local', explica a especialista.

No contexto das más tentativas dos presidenciáveis em conquistar o eleitorado feminino, Natalia Pasternak reflete sobre o machismo a partir de mitos biológicos. Ela destaca o mito da fêmea passiva e do macho promíscuo. A comentarista cita um estudo em uma sociedade indígena na Namíbia, onde são as mulheres que praticam relações extraconjugais. 'É uma diferença cultural e não biológica', questiona ela.

Natalia Pasternak explica que essa é uma vacina mais específica, que foi feita levando em conta as variantes novas e a sub-variante da ômicron, BA.5. Para a comentarista, apesar de ser bom o fato de termos uma dose de reforço atualizada, ainda faltam dados para confirmar o quanto isso realmente vai ser mais efetivo do que os imunizantes que já temos. 'O que a gente precisa com mais urgência é que as pessoas tomem todas as doses', diz.

Natália Pasternak fala sobre o tema ciência nos debates eleitorais. 'Espero que os candidatos reconsiderem esse tema, porque vai ser difícil reconstruir um país sem levar em conta o uso da ciência nas políticas públicas', diz a comentarista, que também conta que o Instituto Questão de Ciência fez um pedido de propostas, que foi encaminhado quatro vezes e, nenhum candidato respondeu.

Natalia Pasternak fala sobre as pessoas que continuam usando máscaras mesmo depois da queda da obrigatoriedade do uso do equipamento de proteção individual. A comentarista lembra que as pessoas têm razões diversas que justificam a manutenção do uso das máscaras. 'É uma questão de etiqueta respiratória que deve ser levada em conta. Me deixa um pouco triste perceber que, à medida que cai a obrigatoriedade, um grande número de pessoas deixam de usar a máscara e ainda se veem no direito de constranger outras pessoas. O que aprendemos sobre etiqueta respiratória durante a pandemia?', questiona.

Natalia Pasternak fala sobre uma estratégia de sucesso na vacinação infantil. Ela destaca o exemplo do Paquistão. O país investiu pesado para manter os índices de vacinação de rotina infantil. Comentarista destaca que, aonde não era possível chegar de transporte, os profissionais da saúde iam de camelo mesmo. Líderes religiosos entraram na campanha de vacinação e na luta contra a teoria da conspiração.

Natalia Pasternak fala sobre o movimento antivacinas no Acre. A comentarista afirma que, apesar de a pandemia ter agravado a situação, o movimento antivacinas no estado começou em 2014, quando a vacina de HPV começou a ser aplicada no país. Além disto, conta Natalia, o caso de um grupo de meninas que teve uma reação psicológica aos imunizantes, com reações como desmaios e convulsões, intensificou a rejeição pelas vacinas. 'Quando temos pacientes que não são ouvidos e acolhidos, como aconteceu com estas meninas, isto abre espaço para oportunistas que vendem ilusões e dão o acolhimento que as pessoas não receberam', destaca.

Natalia Pasternak explica um projeto, de Gana, do Centro de Melhoria Agrícola da África Ocidental que trabalha para fazer um feijão fradinho resistente à pragas e aos períodos de seca. Pasternak comenta que existe certa semelhança com o que é feito com o feijão carioca no Brasil.

Natalia Pasternak fala sobre a necessidade de melhorar a forma de comunicar sobre verdades e incertezas na ciência. Ela também destaca a forma como a ciência é ensinada nas escolas. A gente ensina ciência como decoreba e não ensina a criança a pensar de forma cientifica, como um processo de investigação da realidade. Natalia Pasternak fala sobre o acumulo de evidências e o consenso cientifico.

Os casos da doença vêm aumentando em todo o mundo. No Brasil, o Ministério da Saúde já contabiliza mais de 1,7 mil infecções. Entre os pacientes, estão adultos, adolescentes e crianças. Pensando nisso, Natalia Pasternak detalha como deve acontecer a vacinação contra a varíola dos macacos. A cientista pontua que a estratégia deve ser bem diferente da utilizada com a Covid-19. Ouça e saiba mais.

Natalia Pasternak fala sobre parques e zoológicos como laboratórios de pesquisa. Ela fala do uso desses espaços para experimentos controlados, impossíveis de fazer na natureza. Comentarista destaca o parque da Disney, em Orlando, o Animal Kingdom, que tem um parque de conservação. O espaço serviu de palco para uma pesquisa cientifica que relaciona elefantes, abelhas e mel.

A revelação foi feita por um estudo de uma equipe internacional de 18 pesquisadores, publicado na revista Science, na última terça-feira. Segundo Natália Pasternak, a descoberta confirma a hipótese de que realmente se tratou de um evento de zoonose, ou seja, uma doença que passou de um animal para humanos.

Natalia Pasternak esclarece um caso de poliomielite nos Estados Unidos causado por vírus vacinal. Ela explica que as vacinas para polio são feitas de vírus inativado e atenuado. No segundo caso, o vírus está 'vivo', ainda capaz de se multiplicar no organismo. Em ocorrências muito raras, se este formato encontrar populações não vacinadas, por meio de fezes, por exemplo, ele pode sofrer mutação e reverter para um estado infeccioso.

Natalia Pasternak fala sobre o evento, que ocorre no próximo sábado em São Paulo, e tem como objetivo apresentar as atividades do instituto, entre elas o Observatório de Políticas científicas, que cria um repositório de dados sobre políticas científicas.

Natália Pasternak fala sobre a crise no Sri Lanka e a decisão de banir fertilizantes químicos e tornar a agricultura 100% orgânica. 'É um bom exemplo do que acontece quando uma política pública é baseada em ideologia e, é feita por decreto, não baseada na melhor ciência disponível', diz a comentarista.

Natalia Pasternak fala sobre um projeto na África que incentiva fazendeiros a construírem 'cercas de mel' para afastar elefantes de áreas de cultivo. A iniciativa veio após uma pesquisa mostrar que os animais têm medo de abelhas e avisam uns as outros sobre a presença do inseto. Antes acostumados a investir em cercas elétricas ou até a caçar elefantes, agora os trabalhadores podem ter uma renda extra, advinda da criação de abelhas, e mantêm os mamíferos longe das plantações.

Natalia Pasternak destaca que é um projeto que vem somar esforços para tentativa da erradicação da doença. Comentarista explica que um dos motivos pelos quais a doença não foi erradicada é a questão da ineficiência da cobertura vacinal. Pasternak explica que essa nova vacina pode ser uma grande aliada em países da África para ajudar a erradicar a doença, já que ela tem uma tecnologia que dificulta o retorno do vírus.

Natalia Pasternak explica que a descoberta foi detectada em resultados de análises do sistema de vigilância genômica na rede de esgoto. Segundo a comentarista, o vírus encontrado é inativado, o padrão da vacina administrada na Inglaterra. Porém, o que chamou a atenção desta vez foi a quantidade, o que indica uma possível contaminação, mesmo sem pessoas doentes.

A Dra. Natalia Pasternak explica que a estratégia é a mesma da vacina intramuscular por injeção, mas a via de entrada é pelo nariz. Segundo ela, a vantagem principal do imunizante nasal é ser mais próxima de uma infecção natural, que provoca imunidade local na porta de entrada do vírus, evitando sua instalação. No momento, há doze vacinas em fase de estudo clínico.

Natália Pasternak fala sobre a liberação das vacinas pediátricas para crianças de 6 meses a cinco anos, a faixa etária que faltava. A comentarista repercute as últimas novidades em relação aos estudos que indicam que 'os benefícios são muito maiores do que qualquer risco'.

Natalia Pasternak fala sobre uma estagnação que envolve a questão da vacinação. Ela explica que isso acontece no Brasil e no mundo, não só com a vacina contra a Covid, mas também com a vacinação regular. Natalia Pasternak destaca que alguns trabalhos citam que a melhor maneira de estimular a vacinação é com incentivos e a gente tende a focar na informação. Informação é necessária, mas nem sempre suficiente.

Natalia Pasternak fala sobre os efeitos que a Covid pode deixar no ser humano. 'A Covid Longa não pode ser menosprezada'. Ela acrescenta que é algo que não pode ser negligenciado. Natalia Pasternak ressalta o desafio de diagnosticar a Covid Longa.

Natalia Pasternak traz um artigo que saiu no ‘The Guardian’ sobre o tema, de maneira didática. A gente só vai conseguir delimitar quando foi o fim da pandemia depois que ele acontecer, olhando para trás. Um ou dois anos depois. É muito difícil a gente ter essa noção nesse momento, quando a gente ainda parece estar em um período de transição.

Natalia Pasternak tranquiliza sobre a gravidade da doença e explica sobre o processo de transmissão. A varíola dos macacos não tem potencial pandêmico, como o coronavírus, ou seja, é endêmica, porque ocorre naturalmente em determinadas regiões. A preocupação, agora, é com casos fora do eixo da África, onde a doença é mais comum.

Natalia Pasternak fala sobre um tomate geneticamente modificado que produz grandes quantidades de vitamina D. A comentarista explica que este tipo de alimento, chamado de 'biofortificado', produz algo de interesse para melhorar a nutrição humana. 'Este alimentos são muito importantes, principalmente para as populações mais carentes, e podem ajudar em questões sociais', afirma.

Natalia Pasternak fala sobre o período pandemiceno, de uma maior interação entre as espécies, que facilita que os vírus e outros micro-organismos, que podem ser patogênicos, pulem de uma espécie para outra. 'Com o aquecimento global, espécies migram procurando regiões mais amenas e a tendência de uma espécie encontrar com outra, que antes nem iria esbarrar, aumenta', explica a médica.

Natalia Pasternak fala sobre a falta de investimento em novas vacinas contra Covid-19. A comentarista destaca que as vacinas disponíveis hoje salvaram inúmeras vidas, mas é necessário investir em novos tipos de imunizantes. Um exemplo, detalha a comentarista, são as vacinas nasais, que são mais eficientes dos que as que estão no mercado para tentar diminuir a transmissão do vírus. 'Estamos vendo o surgimento de variantes e subvariantes que têm sido progressivamente mais transmissíveis e com escape imune'.

Natalia Pasternak fala sobre legislação e ciência e o problema que é desencadeado quando deputados e senadores decidem legislar no lugar da Anvisa. Ela lembra as atrocidades durante a pandemia, mas ressalta que o Congresso vem legislando sobre ciência há mais tempo. Comentarista destaca alguns casos notórios que passaram pelo Congresso, mas não deveriam ter sido discutidos ali, como foi o caso da fosfoetanolamina, 'pílula do câncer', sem eficácia comprovada.

Natalia Pasternak explica um trabalho publicado na revista Nature em abril, que traz uma modelagem matemática para prever possíveis encontros entre vírus com potenciais pandêmicos e humanos. A comentarista destaca que, geralmente, os vírus que causam grandes pandemias vêm de reservatórios animais e, por algum motivo, chegam em seres humanos e se adaptam para infectá-los com mais facilidade. Natalia detalha que os autores mostram que o aquecimento global favorece estes encontros, já que limita o espaço ocupado por estas espécies.

Natalia Pasternak fala sobre os direitos reprodutivos, que é o direito da mulher de ter o controle ou não de ter filhos. Ela ressalta que o desenvolvimento da pílula anticoncepcional, que foi o primeiro contraceptivo, marcou uma revolução para as mulheres. Além de conquistar liberdade sexual, as mulheres também conseguiram se colocar melhor para o mercado de trabalho, com o planejamento da gravidez. Comentarista destaca ainda a questão do aborto, um problema de saúde pública grave e que precisa ser encarado.

Natalia Pasternak fala sobre a eficácia das vacinas contra as novas variantes da Covid-19. A comentarista lembra que, quando os testes dos imunizantes começaram, uma das vantagens destacadas nas vacinas de terceira geração foi a versatilidade. No entanto, destaca Natalia, o vírus é mais rápido do que os cientistas. 'As variantes estão aparecendo e tomando o lugar das anteriores mais rápido do que nós conseguimos fazer novas vacinas. O ideal é que conseguíssemos investir pesado em vacinas genéricas, que sirvam para todas as variantes', argumenta.

Natália Pasternak fala sobre as fake news e o mercado da desinformação na área da saúde, que movimenta muito dinheiro. 'A incerteza que veio com a pandemia é exatamente o canal que o pessoal precisava para vender ainda mais desinformação', conta a comentarista.

Natalia Pasternak destaca uma reportagem que apresenta algumas perguntas cruciais que ainda precisam ser respondidas. Como o vírus vai evoluir daqui para frente? Como serão os futuros surtos? Quem nunca teve Covid deve se preocupar? Como exatamente o vírus transmite de pessoa para pessoa? É interessante ter uma vacina genérica para todos os tipos de coronavírus? Quando vamos realmente entender tudo sobre a Covid-19?

Natália Pasternak explica a invenção da aspirina para provar como a medicina moderna se baseia no conhecimento tradicional e na natureza. 'A aspirina já era usada pelos antigos egípcios e sumérios, há mais de 3,5 mil anos. Eles já sabiam que na casca do chorão (árvore) tinha alguma coisa que diminuía a dor', conta ela. Pasternak detalha a história do remédio até se tornar um medicamento conhecido.

Natalia Pasternak explica como funciona o 'efeito placebo', que pode ocorrer em humanos e animais. De acordo com a comentarista, o placebo está relacionado a um condicionamento e tem mais efeito na diminuição da dor. Natalia argumenta, no entanto, que este tratamento não cura doenças e destaca que ele pode atrasar o diagnóstico de enfermidades graves.

Natália Pasternak fala sobre a necessidade de informar a população sobre a ineficácia da homeopatia. Segundo ela, o método já foi submetido a testes clínicos diversas vezes, com revisões sistemáticas, e o resultado indica que não funciona. 'As pessoas se curam de um monte de doenças sem tomar medicamento algum', pontua. 'Atribui-se à homeopatia o que o sistema imune faz sozinho.'

Na Semana Mundial da Homeopatia, Natalia Pasternak conta que endossá-la como forma válida de medicina é perigoso. Não por tomar a homeopatia em si, mas por fazer com que o paciente deixe de se tratar para doenças graves. Isso atrasa o diagnóstico e é o maior perigo de diversas formas de medicina alternativa.

Natalia Pasternak fala sobre um trabalho desenvolvido por dois pesquisadores e publicado em dezembro de 2021. Doze perfis foram identificados como os principais disseminadores de desinformação sobre vacinas. Todos são perfis de homens e o tipo de propaganda antivacina que eles usam é predominantemente para atingir mulheres. São três estereótipos femininos usados como alvos: mãe protetora, mãe intuitiva e mãe devotada. ‘As propagandas são apelativas'.

Natalia Pasternak comenta sobre releases exagerados, jornalismo científico e como é fácil transformar 'ciência ruim' em grandes manchetes por trás de dietas da moda. Ela compara uma experiência realizada com a notícia falsa de um 'chocolate que ajudaria no emagrecimento' com a relação do desenvolvimento de Alzheimer através de pipoca de micro-ondas.

Natalia Pasternak explica o que é um teste de desafio e como ele é feito. A pessoa é deliberadamente infectada com uma doença para poder estudar como ela se desenvolve, as etapas e se tem algum remédio que funciona. Comentarista destaca que esse tipo de teste é comum em animais e fala sobre a questão ética quando é preciso fazer esse teste de desafio em humanos. Ela cita algumas atrocidades que foram feitas em experimentos humanos ao longo da história.

Natalia Pasternack destaca que o assunto foi levado para o Senado de uma maneira a enaltecê-lo. Ela explica que o procedimento vem sendo adotado de maneira leviana no Judiciário brasileiro. Comentarista explica que na sessão da constelação familiar a vítima é obrigada a reviver o trauma e, muitas vezes, coagida a pedir perdão ao agressor porque, de alguma forma, a culpa é dela. 'Essa mulher foi buscar justiça e obrigada a reviver um trauma'. Natalia Pasternack explica como funciona a técnica de constelação familiar e quando ela surgiu.

A cientista Natalia Pasternak explica que pandemia acabou atrapalhando vacinação de crianças, mas avalia que principal problema é a falta de campanhas para lembrar e incentivar a imunização. Ela destaca, ainda, o crescimento da circulação de desinformação sobre as vacinas. 'Isso é um absurdo para um país que sempre foi campeão de vacinação', afirma.

Nesta quinta-feira, o governador de São Paulo, João Doria, anunciou que o uso de máscaras não será mais obrigatório no estado. A cientista Natalia Pasternak destaca que as máscaras ainda são importantes em diversas situações e avalia que faltam campanhas educativas sobre o uso da proteção.

Após dois anos de pandemia e a flexibilização das medidas de restrição, Natália Pasternak reflete sobre quais são os legados que a maior crise sanitária do mundo deixou na sociedade. Ela destaca positivamente o avanço da ciência e o desenvolvimento das vacinas. De negativo, a falta de investimento em infraestrutura pelo poder público. 'Cadê a ventilação melhor no transporte público, nas escolas?', questiona a doutora.