Bernardo Mello Franco explica o que acontece, agora, após o indiciamento do ex-presidente Bolsonaro no âmbitos das Joias Sauditas. O comentarista explica que, neste momento, a fase policial dá lugar a fase da justiça, sendo o próximo passo o Ministério Público Federal, do Procurador-Geral da República. O PGR vai analisar o relatório da PF e, eventualmente, pedir novas investigações para, então, avaliar a necessidade de fazer a denúncia ao STF, onde será decidido se Bolsonaro vira réu. Ouça e saiba mais!

Antes mesmo de resultado sobre novo parlamento britânico, o comentarista Bernardo Mello Franco destaca que eleição já é considerada histórica porque deve marcar o fim de 14 anos de governos do Partido Conservador, com projeção de vitória de lavada do Partido Trabalhador - cerca de 430 das 650 cadeiras. No Conversa de Bastidor, o jornalista explica insatisfação dos britânicos com os conservadores, principalmente após promessa sobre tempos gloriosos enquanto últimos anos foram marcados por decadência econômica e isolamento do Reino Unido com Brexit e austeridade.

Bernardo Mello Franco repercute expectativas para viagem de Javier Milei para conferência conservadora em Balneário Camboriú, em Santa Catarina, onde ele deve se encontrar com o ex-presidente Jair Bolsonaro e o deputado Eduardo Bolsonaro. Enquanto isso, o comentarista ressalta que o argentino não vai comparecer à reunião do Mercosul no Paraguai, na segunda-feira (8), e fez novas ofensas a Lula. Para o jornalista, Milei, sob a imagem de 'El Loco', mostra comportamento imprevisível de alguém que vive do conflito e mira no presidente brasileiro para isso.

Bernardo Mello Franco enfatiza como a falta de apoio internacional, com manifestações contrárias à tentativa de golpe de Estado na Bolívia na quarta-feira (26), foi fundamental para que militares não tivesse êxito. No Conversa de Bastidor desta quinta-feira (27), o comentarista analisa que, enquanto o Itamaraty condenou prontamente a tomada da praça onde fica a sede presidencial boliviana, deputados como Ricardo Salles e Bia Kicis manifestaram entusiasmo com o ato, com espaço para deboche aos militares brasileiros por não terem conseguido tomar o poder.

Bernardo Mello Franco analisa a saída da prisão de Julian Assange. Um acordo com a Justiça americana prevê que o ativista australiano se declare culpado e seja condenado a uma pena de 62 meses de prisão, que já foi cumprida no Reino Unido. De acordo com o comentarista, é o fim de uma longa novela que envolve 'liberdade de imprensa, poder e relações internacionais'.

O comentarista Bernardo Mello Franco ressalta que a cerimônia de posse da nova presidente da Petrobras teve teor bastante político, em sinal público de prestígio de Magda Chambriard com o governo federal. O jornalista ainda analisa o discurso de Lula, em tom nacionalista e politizado, e questiona: o pedido sobre 'não ter confusão' na estatal seria no viés político ou policial, como na Lava-jato?

Bernardo Mello Franco analisa o que está por trás de declarações do presidente em entrevista à CBN nesta terça-feira (18). No Conversa de Bastidor, o comentarista explica que Lula teve a intenção de fazer ataque a Roberto Campos Neto e buscou repercussão da fala sobre o Banco Central já que expectativa da reunião do Comitê de Política Monetária de quarta-feira (19) é de não haver mais corte de juros. Por outro lado, o jornalista afirma que o presidente do BC 'deu munição' a Lula ao participar de jantar com o governador Tarcísio de Freitas, postulante às eleições presidenciais de 2026, e 'ventilar aos quatro ventos' que ele seria ministro da Fazenda em um eventual governo.

Bernardo Mello Franco fala do indiciamento da PF contra o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, por seis crimes. Lula disse que fará uma reunião com ele, mas defendeu que 'não significa' que ele cometeu um erro. O comentarista destaca que, agora, o governo tem o ônus dele estar na mira da Polícia e sem o bônus do apoio no Congresso de seu partido, o União Brasil.

O comentarista Bernardo Mello Franco repercute as eleições de domingo (9) para escolher o novo Parlamento Europeu e analisa que 25% das cadeiras foram ocupadas por radicais de direita, com discurso 'populista, nacionalista, eurocético e, às vezes, eurofóbico, contra a liderança de Bruxelas'. Entre as consequências práticas, está a antecipação das eleições parlamentares na França, como uma tentativa de Macron dar resposta a extremistas, mas o jornalista pontua que 'o tiro pode sair pela culatra' e a extrema-direita pode chegar ao governo pela primeira vez.

Bernardo Mello Franco analisa o projeto de 2016 que foi ressuscitado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira, ao colocar texto com urgência na pauta de quarta-feira (5). O comentarista afirma que a preocupação do deputado é com o tenente Mauro Cid, o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, e define que isso pode abrir caminho para a impunidade do ex-presidente. Porém, o jornalista enfatiza que há outra delação que pode ser afetada: a de Ronnie Lessa, que declarou irmãos Brazão como mandantes do assassinato de Marielle Franco.

O comentarista Bernardo Mello Franco analisa o discurso de posse da ministra Cármen Lúcia, nova presidente do Tribunal Superior Eleitoral. De olho nas eleições municipais deste ano, o jornalista ressalta que magistrada defendeu responsabilizar redes sociais pelo conteúdo veiculados, uma vez que as plataformas abrigam boa parte do debate político, assim como as 'indústrias do medo, do ódio e da desinformação que contaminam disputas eleitorais.

Bernardo Mello Franco repercute a sanção da lei que implementa escolas cívico-militares no estado de São Paulo. De acordo com o comentarista, o projeto coloca o governador Tarcísio de Freitas em um campo próximo ao bolsonarismo, de olho nas eleições de 2026, e movimenta tabuleiro político. Porém, o jornalista ressalta que a militarização é criticada por especialistas ao transferir gestão dos colégios a forças policiais, que hoje compete a profissionais da educação, e define que, além do viés ideológico, ainda há lacunas na proposta.

O comentarista Bernardo Mello Franco repercutiu os mais de 200 pedidos de abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito contra planos de saúde que suspendem cobertura dos mais vulneráveis, como idosos, pessoas com deficiência e autistas. Segundo um levantamento da ANS, queixas de cancelamento unilateral pelas empresas cresceram 99% no primeiro semestre de 2024 em comparação a 2023, e o jornalista analisa que, apesar de ser legítimo instituições privadas visarem o lucro, é necessária uma regulamentação para minar casos abusivos.

Bernardo Mello Franco faz uma análise sobre o processo que pode levar à cassação do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, do vice-governador do estado, Thiago Pampolha, e do presidente da Assembleia Legislativa, o deputado Rodrigo Bacellar. 'Se for confirmada a cassação, vai ser um verdadeiro strike na elite política do Rio de Janeiro, estado que já vem sendo assolado por escândalos há bastante tempo'.

Diferentemente da votação em abril que, por pequena diferença, manteve a prisão do deputado Chiquinho Brazão, o Conselho de Ética da Câmara abriu o processo de cassação do deputado com 16 votos a 1. Para o comentarista Bernardo Mello Franco, mudança de postura de deputados do PL se deve a ter 'pegado muito mal para o bolsonarismo' a defesa da soltura do acusado de mandar matar Marielle Franco. O jornalista enfatiza que, pensando na próxima eleição, os parlamentares decidiram, então, 'jogar o companheiro ao mar'.

O comentarista Bernardo Mello Franco analisa como informações falsas sobre tragédia no Rio Grande do Sul são mais do que um desvio do debate político, mas um negócio que, agora, conta com parlamentares que tentam monetizar fake news e desgastar os governos federal e estadual. O jornalista ainda reforça que é necessário haver regulamentação das redes sociais e responsabilização de campanhas de desinformação.

Bernardo Mello Franco analisa as entrevistas dos pré-candidatos à prefeitura de São Paulo ao jornal O Globo. Ele destaca o candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB): 'ele quer o apoio de Bolsonaro e os votos que vem a partir disso; mas, não quer a rejeição ao ex-presidente e a possibilidade de perder as eleições por isso'.

Chega a 90 o número de mortes provocadas pelas chuvas no estado. Mais de 1,3 milhão de pessoas foram afetadas pelos temporais. Outras 132 continuam desaparecidas. Diante do grave cenário, Bernardo Mello Franco reflete sobre a responsabilidade dos políticos pela tragédia: 'A política está, sim, na origem destes problemas que estamos enfrentando agora'.

O comentarista Bernardo Mello Franco repercute a infração do presidente à lei eleitoral 'à luz do dia', em ato tradicional do Dia do Trabalhador, ao pedir votos para Guilherme Boulos, pré-candidato à Prefeitura de São Paulo. O jornalista pontua hipocrisias na legislação e muitas muito baixas e relembra que não vai ser a primeira vez que Lula vai ser punido por esse tipo de crime.

Bernardo Mello Franco faz uma análise sobre as movimentações políticas que ocorreram na maior feira agropecuária do país. O vice-presidente Geraldo Alckmin esteve presente, em uma tentativa de aproximação do governo Lula do setor do agronegócio. Já o ex-presidente Jair Bolsonaro discursou ao lado de aliados, elogiou feitos do seu próprio governo e aproveitou para apresentar dois sucessores em potencial: governador de SP, Tarcísio de Freitas e governador de Goiás, Ronaldo Caiado.

O comentarista Bernardo Mello Franco sinalizou parecer do século passado a carta enviada pelo comandante da Marinha, almirante Marcos Sampaio Olsen, para convencer deputados a não incluírem no Livro dos Heróis Nacionais o nome de João Cândido, líder da Revolta da Chibata, contra os castigos físicos que ainda eram aplicados aos marinheiros em 1910: 'Não haveria motivo para a Marinha se apegar nessa posição, nessa postura tão equivocada, tão ultrapassada, mas, mesmo assim, a gente vê que o bloqueio ideológico ali ainda é muito grande infelizmente’, enfatiza o jornalista.

O comentarista Bernardo Mello Franco analisa o café da manhã de Lula com jornalistas e aponta ser claro que o presidente não quis 'fazer manchetes negativas' e tentou reduzir o tamanho dos problemas. Segundo o jornalista, Lula tentou 'vender imagem de normalidade' enquanto 'anda preocupado com um cenário em que o governo que já não tinha maioria para aprovar sua agenda no Congresso e acaba sendo inviabilizado por essa falta de acerto. Parte dos problemas está na relação com a Câmara e com o presidente da Câmara, Arthur Lira, que é um personagem que, como a gente costuma dizer aqui, gosta de negociar com a faca no pescoço do governo.'

O comentarista Bernardo Mello Franco analisa como possível abertura de comissões parlamentares de inquérito pelo Congresso é uma resposta à derrota do presidente da Câmara sobre a tentativa de derrubar prisão do deputado Chiquinho Brazão, acusado de mandar matar Marielle Franco: 'Quando o Arthur Lira se irrita, ele costuma despejar a sua ira sobre o governo ou sobre o Poder Judiciário. Dessa vez, é sobre o Palácio do Planalto'. O jornalista ressalta que a comissão proposta por bolsonaristas para tentar enquadrar STF por suposto abuso de poder pode gerar um desgaste maior ao governo, principalmente em ano eleitoral.

Bernardo Mello Franco comenta sobre provável aprovação da PEC das drogas no Senado, destacando uma ofensiva conservadora do Congresso contra o Supremo Tribunal Federal. Ele expressa preocupação com o populismo penal, alertando que a criminalização generalizada pode agravar os problemas do sistema carcerário e facilitar o recrutamento pelo crime organizado.

O comentarista Bernardo Mello Franco repercute a manutenção da prisão do deputado acusado de mandar matar Marielle Franco e ‘que tem comprovadas ligações com a milícia do Rio de Janeiro’, com apenas 20 votos de ‘folga’. O jornalista analisa a articulação para esvaziar o plenário para evitar quórum mínimo e enfatiza que, entre os 129 deputados que votaram a favor da soltura de Chiquinho Brazão, havia 61 deputados do PL, 10 do PP e 22 deputados do União Brasil.

O comentarista Bernardo Mello Franco enfatiza como o embate entre Elon Musk e o Judiciário brasileiro revela o objetivo de o bilionário 'usar abertamente' o X como 'instrumento político para defender os seus, ou seja, para defender os interesses da extrema-direita aqui no Brasil', tornando-se uma espécie de 'herói do bolsonarismo'. O jornalista ainda pontua como isso beneficiou Jean Paul Prates, já que descentralizou o debate acerca da mudança de cargo na Petrobras.

Após a Procuradoria Regional Eleitoral pedir cassação do mandato do governador do Rio, Cláudio Castro, e do vice dele, Thiago Pampolha, o MP Eleitoral deu parecer favorável ao impeachment nesta quinta-feira (4), e o comentarista Bernardo Mello Franco define que esse ‘fantasma’ persegue o político desde 2022, na campanha de reeleição. O jornalista analisa o peso dos cargos fantasmas com folhas secretas no Ceperj e na Uerj, em que mais de R$ 200 milhões foram recebidos na boca do caixa em ano eleitoral, para comprovar um ‘inequívoco’ abuso de poder político e econômico'.

Bernardo Mello Franco fala da votação do Supremo sobre o poder moderador das Forças Armadas. Ele destaca como os votos foram simbólicos em meio ao aniversário de 60 anos do golpe e quais as possibilidades eles abrem.

O comentarista Bernardo Mello Franco repercute a resposta da defesa do ex-presidente ao questionamento do STF sobre por que ele ficou na embaixada da Hungria após ter o passaporte apreendido. O jornalista define que justificativa sobre contatos políticos é 'de, no mínimo, rir': os advogados deveriam 'melhorar um pouquinho o discurso para que fique pelo menos verossímil': 'Claro que advogado é pago para defender o cliente. Ninguém espera que os advogados cheguem lá e digam: 'Não, o Bolsonaro queria fugir, estava se escondendo mesmo, estava com medo da cadeia, queria pedir asilo diplomático. Ninguém espera. Mas também é preciso melhorar um pouquinho o discurso, para que fique pelo menos verossímil a versão do ex-presidente.'

O comentarista Bernardo Mello Franco analisa a influência política em todas as instâncias do Estado dos irmãos Brazão, presos como mandantes do assassinato de Marielle, apesar de eles sempre terem se envolvido em escândalos. O jornalista ainda define: os milicianos 'não existiriam sem a complacência, a participação e o apoio político de altas autoridades', já que o criminoso 'precisa da conivência do Estado para a exploração e a manutenção da área, e o político dá garantia do seu curral eleitoral'.

Ao Revista CBN, Bernardo Mello Franco repercute as prisões das três pessoas apontadas como mandantes da morte da vereadora Marielle Franco. Ele lembra que, um dia após a posse de Lula, em janeiro de 2023, foi decidido que o governo federal entraria no caso. 'Se isso não tivesse ocorrido, provavelmente a gente não saberia até hoje quem tinha mandado matar a vereadora Marielle Franco'.

O comentarista Bernardo Mello Franco apurou que o ministro da Justiça, em encontro com representantes do PSOL na quarta-feira (20), disse 'estar muito seguro' de que a investigação sobre o assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes chegou ao seu desfecho após seis anos. A única sobrevivente do crime, a então assessora da vereadora, Fernanda Chaves, também participou da reunião e contou ao jornalista que Lewandowski não a conhecia e 'ficou impactado' quando foi apresentada a ele.

Após a ministra da Saúde, Nísia Trindade, chorar na reunião ministerial, Bernardo Mello Franco enfatiza que Lula lhe deu um 'voto de confiança' para enfrentar as três atuais crises - epidemia de dengue, crise humanitária dos yanomamis e problemas nos hospitais federais do Rio - e vai se encontrar com ela e com o alto escalão do ministério nesta terça-feira (19). Segundo o comentarista, o cargo dela é um dos mais cobiçados pelo Centrão, e é Arthur Lira o pivô na pressão contra a ministra.

As mortes da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes completaram seis anos nesta quinta-feira (14), e o comentarista Bernardo Mello Franco pontua como os assassinatos ainda sem solução escancaram a ousadia do crime organizado no Rio de Janeiro e a ineficiência do sistema de Justiça. O jornalista relembra que os presos Ronnie Lessa e Maxwell Simões Correa 'recebiam do Estado' e eram 'treinados e armados pelo Estado para servir ao crime organizado'.

O comentarista Bernardo Mello Franco critica o cancelamento do ato que relembraria o golpe militar de 1964 e aponta ‘fraqueza do governo e submissão de Lula ao poder militar e à chantagem do Exército’. O jornalista afirma que, até pouco tempo atrás, o presidente defendia que a história da ditadura precisava ser lembrada para não ser repetida, mas se contradiz ao evitar assunto: 'Presidentes da República são eleitos pelo voto, têm legitimidade, são superiores hierárquicos, chefes das Forças Armadas, mas passam os seus governos sempre com medo de desagradar, com medo de incomodar os quartéis.'

Caroline de Toni, Nikolas Ferreira, Alberto Fraga e Pastor Eurico foram eleitos presidentes de comissões na Câmara, e o comentarista Bernardo Mello Franco ressalta como eles já usam seus mandatos mais para fabricar vídeos para redes sociais, bater boca e radicalizar o embate do que para tocar o trabalho legislativo. Agora à frente da CCJ, De Toni foi, segundo o jornalista, um 'produto da onda bolsonarista que varreu o país em 2018' e 'segue a mesma fórmula de Bolsonaro', com discurso armamentista e contra minorias, inclusive mulheres.

O comentarista Bernardo Mello Franco ressalta que, apesar de o ex-comandante do Exército ter confirmado o envolvimento do ex-presidente Jair Bolsonaro no planejamento de um golpe de Estado, é necessário ter cuidado ao analisar o ‘papel’ de cada ‘personagem’. Segundo o jornalista, as ambiguidades de Freire Gomes vão da nomeação por Bolsonaro como ‘homem de confiança’ e da omissão sobre a minuta golpista à conivência com os acampamentos em frente aos quartéis.

Bernardo Mello Franco explica projeto de 'autoproteção' que deputados tentam avançar na Câmara e determinaria, por exemplo, a autorização prévia para investigações de parlamentares, a proibição de buscas em gabinetes, o acesso total a inquéritos contra políticos e, curiosamente, o fim do foro privilegiado. O comentarista analisa que a prisão de um deputado estadual na quarta-feira (28) fortaleceu esse discurso, como disse colega do parlamentar: 'Se hoje aconteceu com o Capitão Assumção, amanhã pode acontecer com qualquer um de nós'.

Três dias após ficar em silêncio em depoimento à PF, Jair Bolsonaro subiu no palanque e falou para seus apoiadores, na Avenida Paulista. Bernardo Mello Franco analisa, no 'Conversa de Bastidor', que o ex-presidente acabou se incriminando, na tentativa de se defender das acusações sobre o golpe e diminuir a importância da minuta golpista, dizendo que um Estado de Defesa precisaria ser aprovado pelo Congresso.

Bernardo Mello Franco comenta sobre os depoimentos de Bolsonaro e aliados no inquérito que aborda a tentativa de golpe. O colunista apurou que o Exército já começou a preparar celas a serem usadas por depoentes. Ele também fala da posse de Flávio Dino no STF, em cerimônia que deve contar com a presença de ex-ministros bolsonaristas.

Bernardo Mello Franco diz que, na visão do Itamaraty, a resposta de Israel à fala do presidente do Brasil foi exagerada, uma vez que a conversa entre os embaixadores dos dois países ocorreu no museu do Holocausto.

Bernardo Mello Franco fala sobre a fuga de dois prisioneiros do presídio de Mossoró e as repercussões políticas disso no governo Lula. Apesar de lembrar que é algo inédito, é inevitável não pensar em novas possibilidades de fuga e na pressão em cima do novo ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski.

Após operação da Polícia Federal mirar Bolsonaro e aliados que integraram a cúpula do seu governo, o comentarista Bernardo Mello Franco define que investigação chegou ao 'andar de cima' dosataques golpistas e pode confirmar o ex-presidente como 'chefe da conspiração contra a democracia'. Segundo o jornalista, ao alcançar os militares e ex-ministros Walter Braga Neto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira, há a expectativa de, pela primeira vez na história do Brasil, militares serem punidos por tentativa de golpe de Estado.

Bernardo Mello Franco destaca que generais do Exército que formam o núcleo bolsonarista são alvos de busca e aprensão pela primeira vez. Ouça o comentário

Bernardo Mello Franco fala sobre novos atritos entre o a Câmara e o governo. 'Quem assistiu à sessão solene de reabertura do ano legislativo percebeu que Lira voltou pintado para a guerra'.

O novo chefe da pasta assumiu o cargo nesta quinta-feira. Lewandowski ocupa o espaço de Dino, que agora será ministro do STF. Em 'Conversa de Bastidor', Bernardo Mello Franco fala sobre as mudanças 'de estilo' que devem acontecer no MJ após a troca e comenta o que esperar da gestão do novo ministro.

Em seu novo quadro 'Conversa de bastidor', Bernardo Mello Franco fala sobre denúncias envolvendo a Abin, que foi 'aparelhada por bolsonaristas.'

Bernardo Mello Franco comenta delação premiada de Rony Lessa no caso Marielle Franco e Anderson Gomes. Ele ressalta a importância de entender não apenas quem matou, mas quem ordenou o assassinato. Bernardo destaca aprendizados da Lava Jato, enfatizando que a delação, por si só, não é prova. O comentarista ainda fala sobre a questão das milícias no Rio de Janeiro: 'É lamentavelmente suprapartidária, tem ramificações desses clãs políticos em todos os partidos'.

O comentarista Bernardo Mello Franco analisa o uso do termo 'frente ampla' na corrida eleitoral das eleições para a chapa de Guilherme Boulos e Marta Suplicy e para o apoio de Jair Bolsonaro à reeleição de Ricardo Nunes. O jornalista explica o cenário em que o termo surgiu e o porquê dele, durante a ditadura militar, mas aponta para a banalização da expressão, que não faria jus a nenhum dos dois adversários para as eleições paulistas municipais de 2024.

Bernardo Mello Franco fala sobre a briga interna que existe no PT quando o tema é economia. ‘Se essa briga fosse um filme, seria esqueceram de mim’. Haddad está se sentindo preterido. Comentarista destaca que o ministro da Fazenda apresentou resultados consistentes na economia, mas, mesmo assim, enfrenta fogo amigo de setores do PT. ‘Por trás da troca de farpas, dessa medição de forças, entre Gleisi Hoffmann e Fernando Haddad, está o desejo dos dois de serem escolhidos para suceder Lula, seja em 2026 ou em 2030’.

Bernardo Mello Franco comenta a filiação do apresentador de TV Datena ao PSB, em evento que contou com a presença de Geraldo Alckmin, Tabata Amaral e Márcio França. Ele fala também das outras movimentações para a disputa para a Prefeitura de São Paulo em 2024, com a projeção de uma chapa com Marta Suplicy e Boulos.

Bernardo Mello Franco analisa posse do novo Procurador-Geral da República, Paulo Gonet, que se coloca como alguém que vai estar no meio-termo entre exibicionismo e omissão. O comentarista da CBN avalia discurso de Gonet e compara com seus antecessores, como Augusto Aras e Rodrigo Janot. O jornalista ainda destaca para o ouvinte dois casos que determinarão como ficará marcada a 'Gestão Gonet'.

Bernardo Melo Franco faz uma análise das medidas do presidente da Argentina, Javier Milei. ‘Começou a sair do papel o plano motossera’. São dez medidas, a maioria envolve a redução de gastos. ‘A dúvida que fica na Argentina é: será que esse receituário tão radical vai resolver a crise ou vai agravá-la?’. Comentarista ressalta que tem muito ponto sem nó no pacote argentino e destaca a série de contradições. ‘Tem muito improviso nas medidas anunciadas pelo governo argentino’

Bernardo Mello Franco analisa posse presidencial de Javier Milei na Argentina, que mostrou dominar códigos da imagem e do quanto a "forma" é importante. Com quebras de protocolo, como o discurso de costas para o Congresso, Milei já demonstra que vai buscar apoio popular para pressionar parlamentares. O jornalista ainda comenta o caso de nepotismo em menos de 24h de governo, além do que podemos esperar do "pacotaço" econômico do argentino.

A 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal decidiu nessa quarta-feira (5) derrubar uma decisão da Justiça do Trabalho, que havia reconhecido o vínculo de emprego de um motorista do aplicativo Cabify com a plataforma. Segundo Bernardo Mello Franco, a ministra Cármen Lúcia chamou a atenção para a precarização deste tipo de trabalho. 'O ano está terminando, mas governo ainda não apresentou proposta para regulamentar trabalho por aplicativo', destaca o comentarista.

Bernardo Mello Franco comenta como os bolsonaristas se preparam para a sabatina do ministro indicado ao STF. Eles sabem que é difícl barrar a indicação e vão utilizar o palanque para criticar o governo.

Bernardo Mello Franco fala sobre a sucessão de Flávio Dino. ‘Não existe vácuo na política. Não tem espaço vazio. É exatamente isso que está acontecendo agora com o Ministério da Justiça’. Comentarista destaca que o Ministério da Justiça é uma das pastas mais importante dos governos. ‘Um lugar de muito prestígio político’. Um dos candidatos seria Ricardo Cappelli, 'aliado histórico de Flávio Dino'.

No dia em que foram nomeados Flávio Dino para o STF e Paulo Gonet para a PGR, Bernardo Mello Franco pontua que a surpresa não foi pelos nomes, mas sim, pela demora de Lula, já que ele 'rodou, rodou e rodou e acabou indicando os dois personagens que eram os favoritos desde o começo dessa novela’. O comentarista analisa o perfil conservador do possível futuro procurador-geral da República, que, por exemplo, nos anos 90, votou contra o reconhecimento da culpa do governo brasileiro pelas vítimas da ditadura militar, e relembra conversa do jornalista com a deputada Bia Kicis, nesta segunda-feira (27), que 'se desmanchou em elogios' a Gonet.

O presidente Lula expôs publicamente um plano de tentar antecipar o acordo entre Mercosul e União Europeia, com um prazo apertado e para ser feito apenas três dias antes da posse do Milei. Bernardo Mello Franco fala sobre o assunto: 'é uma tentativa do Lula de driblar a hostilidade do Milei em relação ao Mercosul e à própria figura dele e do Itamaraty'. Ouça e entenda.

O comentarista Bernardo Mello Franco analisa o cenário em que Javier Milei foi eleito presidente da Argentina, pontuando a descrença da população argentina com os políticos tradicionais, o desalento com a situação econômica e a revolta com a perda de poder aquisitivo, a pobreza e a alta da inflação. O jornalista destaca o crescimento da popularidade do ultradireitista, que, antes, era visto como uma estrela em ascensão na política, mas ninguém depositaria seu dinheiro nas fichas dele para as eleições de 2023', e focou sua campanha no meio digital, com memes, piadas e imagem de politicamente incorreto e de rebeldia.

A seis dias do segundo turno das eleições presidenciais, o comentarista Bernardo Mello Franco analisa a corrida entre o atual ministro da Economia, Sergio Massa, e o candidato de extrema-direita Javier Milei. ‘Massa venceu o debate. Conseguiu ditar o tom, a agenda que foi tratada no debate, e colocar o Milei na defensiva’, define jornalista, que destacou momentos em que o governista apontou contradições e ‘massacrou’ adversário. Porém, isso não significa que Massa irá ganhar, conforme pontua o jornalista, ressaltando o perfil do eleitorado de Milei.

No Conversa de Política desta quarta-feira, Bernardo Mello Franco fala sobre crise provocada pelo temporal e os impactos políticos em São Paulo com a falta de energia elétrica: 'o que a gente tem visto nessa crise é algo que já se tornou uma tradição brasileira, os políticos culpando a natureza pelos problemas que atingem a população em grandes cidades. Quando tem um alagamento, parece que a culpa é da chuva, e não do poder público que deixou de limpar os bueiros, de cuidar da drenagem urbana'. Ouça.

Bernardo Mello Franco explica os motivos que levaram à queda de António Costa e que o sistema parlamentarista em Portugal permite que o processo seja mais curto e até dure apenas seis horas, como aconteceu nesta terça-feira (7), em que o socialista renunciou após ser citado em investigações de um esquema de corrupção.

Bernardo Mello Franco fala sobre a segunda inelegibilidade de Bolsonaro no TSE e mais um vazamento da delação de Mauro Cid que prejudica o ex-presidente Jair Bolsonaro: 'no momento em que ele é condenado pela segunda vez, o Tribunal deixa claro que houve toda uma sequência de abusos e de uso irregular da máquina pública durante a campanha do ano passado'.

Bernardo Mello Franco discute polêmica que dominou manchetes do dia: a meta fiscal. Nesta segunda, ministro da Fazenda se irritou com pergunta dos jornalistas e encerrou conversa ao ser questionado sobre futuro econômico. Bernardo afirma que Haddad ficou em situação desconfortável, por não conseguir ir contra nem admitir que foi desautorizado por Lula. O comentarista ainda destaca acordos entre aliados do governo para usar crise na Amazônia em favor do lobby do asfaltamento da BR-319, que ligaria Manaus a Porto Velho.

Bernardo Mello Franco comenta a crise no Rio de Janeiro após os ataques de grupo de miliciano a ônibus na segunda-feira. Governador foi até Brasília para pedir socorro. Presidente cogita recriar o Ministério da Segurança Pública, pasta que existiu na gestão Temer e já havia sido descartada pelo governo. Reunião em Brasília pode definir pela atuação das Forças Armadas no Rio.

Ao todo, são 35 ônibus incendiados e 45 escolas fechadas em retaliação pela morte do sobrinho de um miliciano na Zona Oeste do Rio. Bernardo Mello Franco analisa comportamento e discurso do governador Cláudio Castro, que parabenizou atuação da polícia, enquanto a região mais populosa da capital estava paralisada em meio a sucessivos ataques: 'foi uma imagem de total ausência do Estado'. O jornalista ainda relembra que, na semana passada, Castro nomeou o quarto Secretário de Polícia em três anos, por pressão dos deputados estaduais. 'Um governador reeleito em 1º turno, mas sem força política de manter um secretário por mais de 30 dias', argumenta.

Bernardo Mello Franco analisa do relatório de Eliziane Gama sobre da CPMI dos Atos Golpistas. Dessa forma, ele recorda desde o início da comissão e como ela foi criada a pedido da oposição bolsonarista. Apesar disso, ele critica que os parlamentares não chamaram todos os nomes possíveis. Entre os generais, por exemplo, apenas Augusto Heleno foi.

Além de cuidar da repatriação de brasileiros e resolver impasse com relação à autorização de passagem na fronteira com o Egito, o Itamaraty precisa discutir o conflito internacional no Conselho de Segurança da ONU, o qual é presidido pelo embaixador brasileiro Sérgio Danese. Bernardo Mello Franco analisa possíveis posicionamentos do Brasil para evitar que Rússia, China ou Estados Unidos vetem trecho da resolução. Nos bastidores, o foco é condenar atos terroristas, pedir cessar-fogo e viabilizar abertura de corredores humanitários. O comentarista ainda destaca a reta final nas eleições da Argentina, com risco de vitória do candidato da extrema-direita Javier Milei.

A Comissão da Câmara aprovou ontem (10) um projeto que proíbe casamento homoafetivo no Brasil, por 12 votos a favor e 5 contra. No Conversa de Política desta quarta-feira, Bernardo Mello Franco fala sobre o assunto. Ele explica que projeto não virará lei, já que a extrema direita 'não tem força para tanto'.

Aprovada na CCJ e ocultada pelas recentes polêmicas no Ministério da Saúde, PEC do Plasma tornaria possível a comercialização do plasma, que faz parte do sangue humano, além de liberação da doação remunerada. Hoje, o que vale por meio da Constituição é que doações sanguíneas só podem ser realizadas voluntariamente e a gestão do material é feita pelo poder público, através do SUS. Bernardo Mello Franco relembra de onde vem ideia na Constituinte para proibir comercialização e destaca riscos sanitários da proposta. 'Na semana passada, foram comemorados os 35 anos da Constituição e, na mesma semana, destroem um dos pilares da Constituição para a saúde', comenta.

No Conversa de Política desta quarta-feira, Bernardo Mello Franco analisa reta final da CPMI dos atos golpistas. 'Na prática, vamos ter uma CPI que prometia investigar o que aconteceu mas que, no fundo, só serviu de palanque para brigas entre governo e oposição', diz o comentarista.

Bernardo Mello Franco fala sobre o assassinato de Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. Na semana passada, o caso foi remetido ao Superior Tribunal de Justiça, em Brasília 'Isto aconteceu, porque os investigadores voltaram a ter suspeitas fundadas contra o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, Domingos Brazão'.

Bernardo Mello Franco fala sobre depoimento do General Heleno na CPI do 8 de Janeiro: 'mais curioso foi ver a transformação de Heleno diante da CPI. Estamos falando de um personagem conhecido por sua truculência (...) alguém que o tempo todo estava vocalizando ameaça de golpe de estado no Brasil'. Ouça e saiba mais.

O comentarista Bernardo Mello Franco abordou as próximas nomeações de Lula para vagas do Supremo Tribunal Federal e Procuradoria-Geral da República: ‘Grande plantação em Brasília. Seria preciso chamar o Ministério da Agricultura para gerir quantidade de nomes que estão sendo plantados todos os dias para essas duas vagas'. Segundo o jornalista, o presidente só deve fazer indicações após cirurgia no quadril pela qual ele passará nesta semana.

Bernardo Mello Franco faz a análise, especialmente a primeira conversa pessoal com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky. Os dois vão abordar diretamente a ocupação russa na Ucrânia, em que o Brasil já votou duas vezes contrariamente. Já com Biden, há mais convergência de temas, como foi possível ver pelos discursos na Assembleia-Geral da ONU.

No Conversa de Política desta segunda-feira, Bernardo Mello Franco analisa os principais assuntos que devem nortear o discurso do presidente Lula amanhã (19) na ONU. Além da comitiva presidencial com mais de 10 ministros, o presidente da Câmara Arthur Lira e o presidente do Senado Rodrigo Pacheco também estarão presentes no grande evento da Assembleia Geral das Nações Unidas em Nova York, nos EUA.

No Conversa de Política dessa quarta-feira, Bernardo Mello Franco analisa como delação premiada de Mauro Cid pode impactar Jair Bolsonaro. Ele também comenta relação com o projeto político envolvendo as Forças Armadas. Ouça e entenda.

No ‘Conversa de Política’, o comentarista Bernardo Mello Franco ressaltou que o ex-ajudante de ordens, na colaboração premiada, deve fazer revelações de quem está acima dele, não abaixo, e que ele é investigado em três casos envolvendo o ex-presidente :'Cid foi participante, ou executor, ou testemunha de todos esses escândalos.’

Essa é a análise de Bernardo Mello Franco, com a provável troca da ministra Ana Moser pelo deputado André Fufuca. O objetivo político de Lula é atrair o Centrão para dentro do governo. O comentarista lembra como o presidente, durante a campanha, defendeu que daria um peso inédito para o esporte, algo que quebra com a possível substituição: 'esporte precisa ser visto como aliado de boas políticas públicas'.

Em meio aos preparativos em comemoração ao Dia da Independência, há uma grande expectativa no governo e nas autoridades de segurança com relação ao público e aos desfiles. Bernardo Mello Franco discute como o 7 de setembro foi uma data sequestrada e apropriada politicamente por Bolsonaro, tendo como desafio voltar a representar uma data nacional. O comentarista ainda repercute a campanha 'Fique em Casa' de bolsonaristas para esvaziar Brasília durante o desfile.

Bernardo Mello Franco analisa a reforma ministerial do governo Lula, que deve acontecer entre esta quarta e a sexta-feira. Ele destaca como é a expectativa da entrada do Centrão no governo, especialmente com o PP e o Republicanos. Para o comentarista, Lula demonstra sempre que está fazendo a mudança a força e quer fazer mudanças sem desalojar ninguém.

O projeto de lei havia sido aprovado pelos vereadores e incluía o 8 de janeiro nas datas comemorativas do calendário gaúcho. Bernardo Mello Franco destaca que não é uma coincidência, mas um 'escárnio' com a democracia ao celebrar os ataques golpistas em Brasília. O comentarista ainda repercute outra homenagem polêmica: em São Paulo, Erasmo Dias, que teve profunda relação com a ditadura militar, dará nome a viaduto no interior. 'Não pode mais haver espaço para exaltação do autoritarismo e do ataque à democracia', afirma.

Bernardo Mello Franco fala da aprovação na Câmara do arcabouço fiscal depois de muitas discussões e resistência por parte do presidente da casa, Arthur Lira. De acordo com ele, 'Centrão finalmente conseguiu o que queria, e na semana que vem será feita uma reforma ministerial'. Ele ainda recorda que quem mais pede um Ministério é o PP.

Há pelo menos sete requerimentos de deputados e senadores pedindo convocação do general Paulo Sérgio Nogueira. Outros nomes que estão na mira da Comissão são do general Freire Gomes e do Coronel Marcelo de Jesus. Bernardo Mello Franco relembra como esses militares participaram do governo Bolsonaro e, de acordo com Delgatti, apoiaram os atos de 8 de janeiro. O comentarista ainda repercute ordem interna no Exército para desfazer crise de credibilidade nas Forças Armadas, inclusive com pacote de bondades e aumento dos salários. 'As orientações parecem chover no molhado, com a impressão de que militares estão buscando prêmio por mau comportamento'. argumenta.

Bernardo Mello Franco comenta o caso das joias que foi enviado para o STF a pedido do Ministério Público. Investigação agora apura se há conexão do desvio de patrimônio com o financiamento de atos de sabotagem que culminaram nos episódios do dia 8 de janeiro. O comentarista também fala de Frederick Wassef, advogado de Bolsonaro, que mudou a versão sobre compra de relógio.

Bernardo Mello Franco conta que, entre os motivos, estão as semelhanças do candidato argentino com o ex-presidente Jair Bolsonaro. Javier Milei é o representante da extrema-direita, com forte discurso antissistema e postura de 'outsider'. Outro fator de preocupação do governo Lula é a questão econômica, já que a Argentina é a terceira maior parceira comercial do Brasil no mundo. Hoje, a reação dos mercados ao resultado das eleições primárias foi muito negativa. Ouça e saiba mais.

Bernardo Mello Franco comenta a operação que levou Silvinei Vasques para a prisão e atinge a antiga cúpula da PRF. Para ele, o ex-diretor da PRF simbolizou o aparelhamento das instituições no governo Bolsonaro a serviço de um projeto autoritário. Bernardo também falou do depoimento de Anderson Torres à CPMI dos Atos Golpistas.

O texto foi enviado aos e-mails do ex-presidente e do chanceler Carlos França, mas Bolsonaro manteve o ar de contestação do resultado das eleições até o fim. Bernardo Mello Franco repercute o episódio e relaciona com o pedido da PGR que pune 40 réus por envolvimento nos atos do 8 de janeiro. Além de contextualizar as penas, o comentarista argumenta que não adianta apenas punir na ponta quem depredou, mas também quem idealizou e incentivou os ataques. 'A atitude de não admitir ser derrotado nas urnas foi o que permitiu que o país chegasse ao grau de perigo do 8 de janeiro', afirma.

Bernardo Mello Franco fala do apepetite de siglas do centrão que estão na oposição, mas cobram cargos no Governo Lula. Um dos exemplos é o Republicanos, de Tarcísio de Freitas. O governador de São Paulo é apontado como o favorito da oposiçao para concorrer pela presidência em 2026

'Julgamento histórico, porque foi a primeira vez que o Tribunal decreta a inelegibilidade de um ex-presidente por fatos cometidos no exercício do cargo', destaca Bernardo Mello Franco. O comentarista ressalta o voto da ministra Cármen Lúcia, que contextualizou o filme do golpe protagonizado por Bolsonaro e que o TSE julgava uma das cenas. BMF lembra que o ex-presidente ainda tem outras 15 ações para responder na Corte.

Bernardo Mello Franco destrincha as falas do relator da ação contra Jair Bolsonaro no TSE, Benedito Gonçalves, que votou pela inelegibilidade do ex-presidente. ‘O ministro condensou a ideia de que a reunião com embaixadores — na qual Bolsonaro fez ataques às urnas eletrônicas, mentiu sobre a justiça eleitoral e chegou a insinuar que teria apoio dos militares para um golpe — não foi uma fotografia na parede’, pontua. ‘Foi um fato dentro de uma sequência de atos praticados ao longo do processo eleitoral e depois da derrota, que culminou na marcha de zumbis embrulhados em bandeiras do Brasil no dia 8 de janeiro.’

Em entrevista a Bernardo Mello Franco, a titular da Saúde afirmou ser 'alvo de fritura' pelo Centrão, que anseia pela pasta, mas que não vai sair. O jornalista detalha os bastidores do jogo político e afirma que o nome cotado para substitui-la seria o deputado Luizinho (PP), próximo a Arthur Lira e secretário de Saúde do governo Cláudio Castro (RJ). O comentarista ainda explica por que o Ministério da Saúde é um 'bife suculento' para o Centrão. 'É um ataque não aos defeitos de Nísia, mas às qualidades, por causa do controle mais rígido do orçamento', destaca.

Bernardo Mello Franco analisa a sabatina do advogado Cristiano Zanin para a vaga aberta no STF. Ele será primeiro questionado por senadores na CCJ e depois seu nome será votado no plenário do Senado Federal. Para o comentarista, deve ser o fechamento de um processo que o ex-advogado de Lula tem feito, em um 'beija mão' de políticos, inclusive da oposição. Apesar disso, um nome que já revelou que votará contra a nomeação é o senador Sergio Moro, com quem Zanin deve ter um embate na sabatina.

'Se declarado inelegível, ele perde a expectativa de poder e fica muito mais vulnerável tanto do ponto de vista político quanto jurídico', aponta Bernardo Mello Franco. O comentarista lembra que, além do TSE, Bolsonaro enfrenta avalanche de processos judiciais, inclusive no STF. BMF projeta ainda um cenário de rompimento para 2026 entre lideranças bolsonaristas. 'Podemos ver até um rompimento entre velhos aliados'.

Bernardo Mello Franco comenta as crises entre governo e Congresso, com destaque para as turbulências envolvendo Daniela Carneiro, ministra do Turismo. 'Ninguém em Brasília aposta que ela vai ficar muito mais tempo', afirma. 'Aliados do presidente contam que ela ouviu que será substituída, apenas ganhou sobrevida.' Bernardo explica que a provável saída da ministra não é relacionada às suas ações, mas à reivindicação do União Brasil pelo controle da pasta, visto que Daniela está de saída do partido.

Nesta terça-feira (13), a ministra Daniela Carneiro e o marido, Waguinho, se reúnem com o presidente Lula. Bernardo Mello Franco repercute o assunto e afirma que a troca tem mais a ver com a fidelidade do União Brasil do que com o desempenho da titular. O jornalista explica a origem das desavenças e como a mudança pode favorecer até a relação com o presidente da Câmara, Arthur Lira. O comentarista ainda analisa o cancelamento de uma palestra do Frei Betto em uma escola de Caxias do Sul, porque pais e responsáveis fizeram um abaixo-assinado contra o evento.

Bernardo Mello Franco analisa a votação do marco temporal no STF nesta quarta-feira, que pode mudar o que foi aprovado na Câmara dos Deputados. O comentarista lembra que é um risco das terras que já foram demarcadas e são questionadas na Justiça por ruralistas e fazendeiros: 'o texto é claro, mas ruralistas querem mudar a noção com o marco temporal'.

Bernardo Mello Franco repercute as divergências entre o presidente Lula e o presidente da Câmara. Baseado na aprovação da MP dos ministérios, que foi segurada até a última hora, o jornalista discute os motivos reais pelos quais a medida poderia caducar ou até ser derrotada. 'Lira quer mostrar o governo Lula como refém', afirma. O comentarista destaca também que o tipo de articulação do Centrão é baseada no acesso a cargos, verbas e emendas, que deixa Lula com a faca no pescoço.

Bernardo Mello Franco analisa a reunião entre os presidentes da América do Sul, que aconteceu em Brasília. Para ele, foi um 'gol diplomático' e uma forma do país retomar a liderança natural que já tem no continente. Contudo, as declarações do presidente Lula sobre a Venezuela 'ofuscaram' o resultado final, já que quatro presidentes sul-americanos divergiram do petista.

Bernardo Mello Franco faz um balanço do encontro entre Lula e Nicolás Maduro. O presidente venezuelano veio ao Brasil para participar da Cúpula de Países da América do Sul, após 8 anos. Classificado como 'momento histórico' por Lula, o jornalista destaca os erros e acertos da reunião marcada por retomada de relações e por suporte político a Maduro.

Bernardo Mello Franco explica as mudanças articuladas pelo deputado Isnaldo Bulhões, relator da MP que reorganizou a Esplanada no governo Lula, vão fatiar o Ministério do Meio Ambiente. Pelo texto, a Agência Nacional de Águas será transferida para o Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional. A pasta, comandada pelo União Brasil, também deve assumir o controle da política nacional sobre recursos hídricos. O Cadastro Ambiental Rural será incorporado ao Ministério da Gestão. E a gestão dos resíduos sólidos ficará com o Ministério das Cidades, feudo do MDB de Bulhões. Ouça 'Marina Silva está mais isolada do que nunca'

Bernardo Mello Franco fala sobre a primeira reunião de trabalho da CPI do MST na Câmara, que acontece nessa terça-feira com o ex-ministro, e agora deputado, Ricardo Salles na relatoria. O comentarista destaca o domínio da bancada ruralista e da bala na comissão, com 40 integrantes, entre titulares e suplentes. 'Um ambiente completamente hostil ao MST e que vai ter um relatório já pré encomendado', questiona BMF.

O jornalista Bernardo Mello Franco, comentarista da CBN, fala sobre a aprovação da PEC da Anistia na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara. ‘Nenhuma surpresa ter passado. A gente fala que o país está polarizado, que o país está dividido, mas hora de aprovar a anistia para os próprios partidos políticos vale aquela história: ninguém solta a mão de ninguém’.

'A decisão que o governo tomar vai mostrar para a comunidade internacional se o discurso do presidente é para valer ou só para inglês ver', destaca Bernardo Mello Franco. O comentarista contextualiza que a eleição de Lula foi tomada pela expectativa de uma agenda ambiental correta. Ele lembra ainda que a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, deixou o governo em 2008, quando no cargo, por divergências sobre Belo Monte.

No Conversa de Política desta quarta-feira (10/05), Bernardo Mello Franco lembra das formas como a cantora e compositora driblou os militares, como em sua reação à prisão por porte de drogas em 1976. Ele também recorda de algumas letras que tiveram problema por causa da censura da ditadura, como 'Jardins da Babilônia' e 'Lança Perfume, principalmente por causa do moralismo do censor.

Após a derrota na Câmara, que derrubou os decretos de Lula no Marco do Saneamento, o presidente cobrou os ministros para a articulação do governo no Congresso. Bernardo Mello Franco destaca que o revés foi uma 'típica votação de rebelião': 'Os políticos escolhem determinado projeto para impor uma derrota e dar um recado'. Ele aponta a necessidade de um freio de arrumação por causa da futura votação do marco fiscal.

Comentarista lembra que isso tudo ocorre no dia em que ele faria o terceiro depoimento à PF em menos de um mês. Além disso, também recorda das diversas vezes que o ex-presidente falou que não seria preso. Agora, com o celular de Bolsonaro apreendido, a Polícia Federal tem um grande potencial de provas em mãos.

Bernardo Mello Franco destaca que, por motivos diferentes, novas comissões parlamentares de inquérito já devem nascer sob descrédito. A CPI das Americanas, por exemplo, está causando muita estranheza nos bastidores do Congresso, com deputados de olho no rombo contábil de uma empresa privada. No caso da CPI do MST, comentarista destaca que não aponta um fato determinado para ser instalada. Na prática, ‘os bolsonaristas precisam de um inimigo para combater e Arthur Lira deu esse brinquedo para eles. A CPI do MST tende a virar mais um palanque para discurso ideológico’.

A expectativa é de que o requerimento de instalação da comissão seja lido ainda nesta semana no Congresso. 'Disputa pela presidência da CPMI dos atos golpistas vai determinar rumo das investigações', afirma Bernardo Mello Franco. Ele ainda comenta a expectativa para o depoimento de Jair Bolsonaro à PF, na quarta-feira, no inquérito que também apura os ataques de 8 de janeiro.

Bernardo Mello Franco fala da guerra de narrativas entre governo e bolsonaristas sobre os atos golpistas do dia 8 de janeiro. Ele destrincha o receio que Lula e apoiadores têm tido sobre a instalação de uma CPI, já que a comissão pode dar espaço para apoiadores do ex-presidente: 'governo precisa se organizar para não ser coadjuvante nessa história'.

Inicialmente, os ministros vão julgar, em Plenário Virtual, a situação de cem das 313 pessoas que continuam presas pelos ataques aos prédios dos Três Poderes, em Brasília. Neste momento, eles decidem se existem indícios mínimos para receber as denúncias e abrir ações penais contra os acusados. Bernardo Mello Franco fala sobre a expectativa para a votação: 'Está sendo ágil para os padrões brasileiros'.

Bernardo Mello Franco fala sobre audiência na comissão de segurança da Câmara, que ouviu Flávio Dino ontem (11) e foi marcada por confusões entre deputados e intervenção da polícia legislativa. O comentarista também analisa tática de atuação nesses primeiros 100 dias de governo.

O terceiro mandato do petista completa 100 dias nesta segunda-feira. Bernardo Mello Franco faz um retrospecto desse período; relembra desafios enfrentados até aqui, como o 8 de janeiro; além das iniciativas propostas, que foram muito concentradas em recriar programas sociais das antigas gestões de Lula. Olhando para o futuro, o comentarista pontua que o presidente tem o desafio de buscar novos eleitores. E, para isso, a economia e a articulação política no Congresso podem ser pedras no sapato.

Bernardo Mello Franco analisa as expectativas em torno do depoimento do ex-presidente Bolsonaro à Polícia Federal. Ele lembra que será a primeira vez que ele irá depor, mas não a última, já que tem relações com muitos outros casos. Junto disso, o assunto aparece no momento que aumentam os indícios que Anderson Torres agiu para impedir eleitores de Lula de votar no segundo turno.

Bernardo Mello Franco comenta as repercussões e os bastidores do governo Lula, após os resultados da primeira pesquisa. Apesar de estar com menos apoio popular do que nos dois mandatos anteriores, a polarização ainda é obstáculo para que o presidente corresponda à expectativa da população. O jornalista detalha como serão as próximas semanas do Executivo, com anuncio de medidas para a classe média. O aguardado depoimento de Bolsonaro no caso das joias sauditas também é assunto do comentarista, que destaca que 'em 34 anos, é a primeira vez que Bolsonaro está sem mandato e sem foro privilegiado'.

Com um salário de cerca de R$ 100 mil por mês juntando todas as remunerações, Jair Bolsonaro desembarca no Brasil nesta quinta-feira. De acordo com Bernardo Mello Franco, os bolsonaristas querem fazer desse retorno dele dos Estados Unidos uma espécie de marco simbólico. Para o comentarista, é 'a pior semana desde a posse de Lula', o que gera uma boa oportunidade.

Bernardo Mello Franco comenta o impasse sobre a tramitação de medidas provisórias, que opõe os presidentes do Senado e da Câmara. O jornalista contextualiza de que forma esse 'cabo de guerra' afeta a sociedade e os programas sociais do governo Lula. O comentarista também detalha os motivos pelos quais Arthur Lira parece não querer ceder à volta das comissões mistas, provocando uma 'disputa pouco republicana'.

Bernardo Mello Franco comenta a insurgência do centrão contra MP de Lula. Entregue a políticos do bloco, a Funasa se manteve nas páginas policiais nos governos Lula, Dilma, Temer e Bolsonaro.

Bernardo Mello Franco discute sobre o relançamento do 'Mais Médicos', a principal aposta do governo na área da saúde e que promete 15 mil médicos até o fim do ano. O programa foi lançado em 2013 e progressivamente esvaziado nos anos seguintes. Para o jornalista, a tentativa de priorizar os brasileiros na contratação é se blindar de críticas com relação à inclusão de estrangeiros, como ocorreu com os cubanos. O comentarista também analisa a 'reciclagem' de programas conforme os 100 dias de mandato se aproximam e argumenta que deveria ter uma repaginação. 'O Brasil mudou, o brasileiro mudou, a política mudou', afirma.

Bernardo Mello Franco analisa a reunião do presidente Lula com ministros do governo, criticando a postura de fazer anúncios sem a consulta do Planalto. De acordo com o comentarista, a 'bateção de cabeça' tem sido a grande marca dos quase 100 dias da presidência do petista, que fez a reunião como importante forma de colocar um direcionamento.

Bernardo Mello Franco relembra as mudanças do pontificado do primeiro papa latino-americano. Mesmo com a resistência de alguns setores do clero da Igreja Católica, Francisco surpreendeu ao se posicionar a favor da tolerância, dos mais pobres e do meio ambiente. O comentarista destaca que o papa teve uma relação conturbada com o governo Bolsonaro, que fazia críticas quando o pontífice se referia à Amazônia e à defesa dos povos indígenas. O jornalista também comentou sobre a entrevista do Papa Francisco a um site de informação on-line argentino.

Governada pelo líder revolucionário Daniel Ortega desde 2007, a Nicarágua tem sido palco recorrente de crimes contra a humanidade, como detenções arbitrárias, execuções extrajudiciais e censura. Após relatório de peritos da ONU, 54 países assinaram uma resolução conjunta condenando a situação. O Brasil ficou de fora. Bernardo Mello Franco expressa preocupação com isso e destaca que, após duras críticas, coube ao Itamaraty tentar corrigir o rumo, condenando os abusos aos direitos humanos e oferecendo asilo aos refugiados nicaraguenses no Brasil.

Os itens, avaliados em cerca de R$ 16,5 milhões, chegaram ao país através do Aeroporto Internacional de São Paulo em outubro de 2021, quando foram apreendidos. As joias estavam na bagagem de um assessor do Ministério de Minas e Energia, que não fez a devida declaração à Receita Federal. Bernardo Mello Franco comenta o caso e pontua uma série de perguntas ainda não esclarecidas. 'É algo muito inusitado, exótico e fora dos conformes. Até agora, as respostas da família Bolsonaro são bastante insatisfatórias', analisa.

Para Bernardo Mello Franco, a decisão do ministro Alexandre de Moraes que os militares envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro devem ser julgados pelo STF é positiva. Ele destaca que a Justiça Militar serve apenas para julgar crimes militares e não comuns: 'essa justiça tem sido muito leniente com oficiais e praças que cometem qualquer tipo de crime'. O comentarista ainda lembra como toda as Forças Armadas tem se sentido cada vez mais parte da política.

O magistrado ganhou notoriedade em 2016, quando condenou o ex-governador Sérgio Cabral e também ao mandar prender o ex-presidente Michel Temer. Nesta terça-feira, Bretas será julgado pelo Conselho Nacional de Justiça por ser acusado de 'confundir o papel de um juiz com o de um político'. O jornalista Bernardo Mello Franco detalha as queixas protocoladas e explica a relação do juiz federal com o bolsonarismo.

Bernardo Mello Franco faz um balanço da história da sigla: 'PT chega aos 43 anos em uma condição muito melhor do que em um passado recente e aproveita a marca para celebrar uma volta por cima'. Para celebrar a data, o partido promoveu uma série de eventos em Brasília nos últimos dias. Entre eles, um jantar, nesta terça-feira, que teve ingressos vendidos por até R$ 20 mil. O presidente Lula, apesar de ter confirmado presença anteriormente, não compareceu.

Bernardo Mello Franco fala sobre as iniciativas que pedem mudança no artigo 142 da Constituição. 'Diante do que aconteceu no 8 de janeiro, ficou provado que essa leitura deturpada do artigo 142 está bastante disseminada em setores de extrema direita da sociedade brasileira', explica o comentarista.

Bernardo Mello Franco conta que Lula ficou irritado com a participação do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, em um grupo de ex-ministros do governo Bolsonaro. O caso vazou após a reportagem da Folha de S. Paulo flagrar uma troca de mensagens no celular de Ciro Nogueira. BMF contextualiza também o governo de 'mãos atadas' sem ter um nome próprio no BC. 'A única coisa que resta é pressionar', apontou.

Bernardo Mello Franco analisa o resultado da eleição no Senado. Ele explica que, até ontem, houve insegurança do governo em relação ao crescimento do candidato bolsonarista Rogério Marinho. 'Marinho vinha com um discurso mais alinhado ao bolsonarismo raiz. (...) Isto transformou a eleição no Senado em uma espécie de terceiro turno entre Lula e Bolsonaro. O Rodrigo Pacheco com apoio do governo Lula e Rogério Marinho como uma tentativa do bolsonarismo de captar o comando de uma das casas do Congresso' afirma.

Bernardo Mello Franco repercute a cerimônia de abertura dos trabalhos do Supremo Tribunal Federal em 2023. 'O discurso de Rosa Weber foi de defesa da democracia e do poder judiciário', pontua, 'no sentido de mostrar aos extremistas que podem destruir o plenário do STF, mas não seu espírito democrático.' O comentarista também destaca as inclinações pró-Pacheco da ministra em relação à corrida pela presidência do Senado.

Bernardo Mello Franco comenta as eleições desta quarta-feira no Congresso Nacional, principalmente a disputa no Senado. Com o apoio do governo, o favorito Rodrigo Pacheco (PSD) enfrenta o candidato bolsonarista Rogério Marinho (PL) - que conta com as traições para surpreender e levar a presidência da Casa. 'Tem muita gente que quer dar um susto no governo Lula', diz Bernardo.

Bernardo Mello Franco fala sobre as eleições paras as mesas diretoras da Câmara e do Senado. 'Se na Câmara o Centrão está fazendo acordo com o Lula, no Senado, não. O Centrão continua, de certa forma, em torno do Bolsonaro', diz comentarista. Ouça na íntegra.

Praticamente candidato único, Arthur Lira (PP-AL) espera conquistar 500 votos dos 513 possíveis na eleição da Casa. Ligado a Bolsonaro e chefe do Centrão, Lira conseguiu também o apoio do presidente Lula. Ainda durante a transição, o PT desistiu de lançar um nome ou apoiar outro deputado. Bernardo Mello Franco analisa o poder que Lira terá após a vitória de 'lavada': 'poder de barganha para arrancar o que quiser do governo'.

Bernardo Mello Franco fala da confusão entre o governo Lula e os militares após o pedido de não assumir o cargo por Mauro Cid, que iria ficar a frente de um pelotão em Goiás. Ele era ajudante de ordens do ex-presidente Bolsonaro. Para o comentarista, 'depois dos ataques de 8 de janeiro, todo cuidado é pouco' e o petista percebeu isso.

Bernardo Melo Franco fala sobre a viagem de Lula à Argentina e comenta a participação do presidente na Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), nesta terça-feira (24), em Buenos Aires. 'A escolha da Argentina e da Celac foi para mostrar, na prática, uma guinada na política externa brasileira, que passa a se voltar mais para os vizinhos, para o hemisfério sul e para a integração latino-americana', afirma.

Bernardo Mello Franco analisa fala de Lula, que afirmou que novo comandante do Exército 'pensa exatamente como ele' no que se refere ao papel das Forças Armadas. Ele também discorre sobre as explicações de Torres depois de preso.

Bernardo Mello Franco analisa a demissão do comandante do Exército, Júlio César de Arruda, no início do governo Lula. Para ele, não é algo 'típico, mas estamos vivendo uma situação atípica'. O comentarista ainda reforça que o legado do ex-presidente Bolsonaro permanece e que muita coisa ainda precisa mudar.

Bernardo Mello Franco analisa a fala de Lula sobre os militares, em entrevista à Globo News. O presidente prometeu punição pelo envolvimento nos atos golpistas. Bernardo lembra que o Exército impediu a PM de prender acampados em frente ao QG da instituição, no DF. BMF reflete sobre a inclinação antidemocrática das Forças Armadas: 'esse episódio deixou claro que é preciso reforçar a formação democrática dos militares'.

Bernardo Mello Franco fala sobre situação do ex-presidente do ponto de vista jurídico: 'ele enfrenta problemas em duas frentes, a eleitoral e a criminal'. Ele também discorre sobre os aliados que tentam se descolar e ensaiam disputa por espólio.

Bernardo Mello Franco fala sobre o TSE, que incluiu a minuta do golpe em ação contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. Ele também comenta anúncio do Brasil de desligamento do Consenso de Genebra, aliança internacional antiaborto: 'passo importante que marca essa guinada da diplomacia brasileira'.

Nesta segunda-feira, a Procuradoria-Geral da República pediu a prisão preventiva de 39 pessoas envolvidas nos atos de vandalismo em Brasília no dia 8 de janeiro. Para Bernardo Mello Franco, apesar do gesto ser distinto da inércia de Augusto Aras durante o governo Bolsonaro, a PGR continua agindo com lentidão. 'Os parlamentares articulam uma CPI com medo da PGR cruzar os braços e não responsabilizar os peixes grandes', pontua o comentarista. 'Os 39 da lista são bagrinhos, extremistas massa de manobra.'

Bernardo Mello Franco faz uma análise sobre o ataque especulativo que o ministro da Defesa vem sofrendo. Para o comentarista, é natural que isso aconteça porque Múcio cometeu erros muito claros no episódio do último domingo. Ele foi encarregado da tarefa de pacificar as relações. Mas o seu perfil conciliador parece que não foi eficiente. Lula não está disposto a substituir o ministro da Defesa agora. Mas ele deixa o recado de que considera que Múcio errou no episódio.

Bernardo Mello Franco fala sobre o pedido de prisão do ex-ministro e ex-secretário de segurança Anderson. Na avaliação do comentarista, essa medida mostra que há disposição em chegar na cadeia de comando, nas autoridades envolvidas nos atos terroristas em Brasília. Bernardo também fala sobre o processo de fritura do ministro Múcio e destaca que quem sai ganhando nessa história é a ministra Daniela do Waguinho, que estava em todos os noticiários até sexta-feira. E agora ninguém mais fala dela.

Bernardo Mello Franco analisa discurso de Lula durante reunião com governadores na noite desta segunda-feira. O comentarista também discorre sobre o posicionamento da chefia do poder judiciário e legislativo. Ouça.

Bernardo Mello Franco fala sobre os atos terroristas ocorridos em Brasília no domingo e destaca a necessidade de uma investigação séria, que leve em consideração o financiamento, a infraestrutura fornecida e a cumplicidade de forças de segurança. Sobre os acampamentos que estão sendo desmontados nesta segunda-feira, o comentarista destaca que 'se é verdade que é preciso retirar golpistas da porta dos quartéis, também é verdade que essa ação está acontecendo tarde'. Bernardo destaca que eles nunca esconderam seus propósitos golpistas.

O presidente Lula decretou intervenção federal na segurança do Distrito Federal, até 31 de janeiro, após bolsonaristas invadirem o Congresso Nacional, o STF e o Palácio do Planalto neste domingo. O chefe do Executivo ainda disse que os terroristas sofrerão 'punição exemplar'.

Comentarista da CBN criticou a inoperância das forças de segurança para conter a invasão de radicais bolsonaristas ao Congresso. Ele aponta que a manifestação já era prevista para este domingo: 'essas cenas são a crônica de uma crise anunciada'.

Bernardo Mello Franco fala da posse do advogado Silvio Almeida no Ministério dos Direitos Humanos e Cidadânia. Ele fez um discurso forte de valorização das minorias, pregando respeito às diferenças e ao povo negro . 'Uma guinada de 180º na política de direitos humanos no governo', diz. Silvio também homenageou vítimas da ditadura militar e recriou comissão especial para mortes e desaparecidos políticos. Bernardo ainda comenta as primeiras mudanças no Itamaraty, que tenta retomar a tradição diplomática do Brasil

O ex-governador do Maranhão assumiu o Ministério da Justiça nesta segunda-feira. Bernardo Mello Franco analisa o discurso e ressalta que o político tocou em assuntos delicados ao bolsonarismo. Entre eles, o assassinato da vereadora Marielle Franco, em 2018.

Bernardo Mello Franco faz uma análise sobre os anúncios feitos pelo presidente eleito Lula para 16 ministérios. Comentarista avalia que os nomes de Nísia Trindade e Geraldo Alckmin foram os que mais chamaram a atenção. Bernardo destaca que a escolha de Nísia foi acertada porque é um nome técnico e sem ligação com partido político. Além disso, mostra que Lula não cedeu às pressões do Centrão, que queria que a pasta da Saúde fosse ocupada por algum indicado de Arthur Lira. 'Mostra que o governo não entrou no toma-la dá-cá', diz. Vamos assistir nos próximos dias o fim da montagem desse quebra-cabeça.

A Câmara escreve os últimos capítulos da novela, como brinca Bernardo Mello Franco, na votação da PEC nesta quarta-feira. Porém, para avançar com a matéria na Casa, o governo eleito aceitou fatiar o orçamento secreto, considerado inconstitucional pelo STF. Parte da verba será destinada a aumentar as emendas parlamentares individuais. 'Vão ter verba em dobro para destinar aos seus redutos eleitorais', destaca BMF.

Bernardo Mello Franco faz uma análise sobre a decisão de hoje do plenário do STF em relação ao orçamento secreto e a decisão de ontem do ministro Gilmar Mendes, de retirar o Bolsa Família do Teto de Gastos. Para o comentarista, Lira estava usando o poder que tinha para fazer pressão no governo eleito. E o que fica claro é que, agora, o presidente da Câmara perdeu força na barganha.

Bernardo Mello Franco diz que atos foram uma espécie de 'versão candanga do capitólio'. Ele ainda destaca que 'não aconteceu em um dia qualquer', já que foi na data da diplomação de Lula como futuro presidente. O comentarista também aborda a demora no anúncio de ministros do novo governo e a 'dificuldade que Lula está tendo de colocar todas as peças'. 'Lula vai frustrar partidos que o apoiam e aliados do próprio partido', afirma.

A chapa eleita foi diplomada nesta segunda-feira, no TSE. Lula fez um discurso bastante emocionado, onde defendeu a democracia e fez críticas à atual gestão. Bernardo Mello Franco ressalta o trecho em que o presidente eleito diz que herda um 'legado perverso' e faz um paralelo à 'herança maldita', citada por ele em 2002. 'Talvez tenha surgido hoje um mote a ser usado nos próximos meses', observa.

Bernardo Mello Franco faz uma análise sobre a fala do presidente eleito durante a cerimônia de diplomação e destaca que o discurso foi dividido em dois pontos: o primeiro foi o de exaltar a democracia; e o segundo foi uma crítica contundente ao governo Bolsonaro. Sem citar o nome do atual presidente, Lula descreveu o governo atual como de destruição nacional. Já Alexandre de Moraes falou duas vezes sobre responsabilização. E o recado que ele quis passar foi de que o processo eleitoral acabou, mas os processos abertos contra quem ameaçou a democracia vão continuar.

Bernardo Mello Franco fala sobre a votação do orçamento secreto no STF a partir desta quarta-feira. Ele diz que o instrumento 'deu força para o governo Bolsonaro no Congresso e impulsionou os presidentes das duas casas'. Sobre os votos, o comentarista afirma ser difícil saber como o processo vai andar, já que, caso seja pedido vista, a discussão pode ir até para o próximo ano. 'O palpite mais seguro é que não deve se esgotar nesta quarta a questão', diz.

Bernardo Mello Branco destaca que é a primeira vez que um partido que integrou a coalizão de Lula diverge do presidente eleito. Divergência começou quando o Psol anunciou que não vai apoiar a reeleição do presidente da Câmara, Arthur Lira.

Bernardo Mello Franco comenta que 'Lula está em Brasília desde segunda-feira e está fazendo política', em busca de articular sua base de apoio para o próximo governo. Para o comentarista, o governo brasileiro precisa fazer 'um governo de coalisão' e é o que o presidente eleito tem tentado fazer. Ouça

O PT deve oficializar nessa terça-feira o apoio à Arthur Lira para sua reeleição na Câmara. Bernardo Mello Franco analisa a decisão do novo governo Lula em endossar 'um bolsonarista de carteirinha'. BMF contextualiza que Lira, já praticamente reeleito, articulou uma chapa com apoio de partidos grandes, como o União Brasil. 'PT teria duas escolhas: apoiá-lo ou tentar lançar outra candidatura, que certamente seria derrotada'.

Bernardo Mello Franco fala do pedido do PL para o TSE anular os votos da maioria das urnas e declarar que Bolsonaro venceu a eleição. Valdemar Costa Neto, presidente do partido, insinuou que a urna teria problemas e, sem apresentar provas, pediu a anulação de milhões de votos do 2º turno. Curiosamente, não pediu a anulação de nenhum voto do 1º turno, quando o PL elegeu a maior bancada da Câmara e do Senado.

O ministro do TCU enviou um áudio a amigos afirmando que 'está acontecendo um movimento muito forte nas casernas' brasileiras. O conteúdo provocou forte reação e já há pelo menos três pedidos para que o próprio TCU investigue Augusto Nardes.

'Bolsonaro tem deixado claro para interlocutores que não pretende participar da posse de Lula', informa Bernardo Mello Franco. O comentarista pontua ainda que o presidente pretende viajar para o exterior para não estar no Brasil durante a cerimônia. Bernardo destaca que o ritual não aconteceria pela segunda vez na República. A primeira foi em 1985, quando o ditador general Figueiredo não passou a faixa a José Sarney.

O ministro do STF, Alexandre de Moraes, determinou, nesta quinta-feira, o bloqueio de contas ligadas a 43 pessoas físicas e jurídicas, suspeitas de ligação e financiamento de protestos antidemocráticos. 'Quando cidadãos se reúnem para pregar o descumprimento do resultado de uma eleição ou pretendendo que as Forças Armadas intervenham na política, na prática, o que eles estão pedindo é um golpe de Estado', pontua Bernardo Mello Franco.

Bernardo Mello Franco faz uma análise sobre o discurso do presidente eleito na Cúpula do Clima e destaca que Lula focou em passar a ideia de que 'o Brasil voltou'. Em sua avaliação, o político não só tentou transmitir uma mensagem de participação e responsabilidade, como também uma mensagem de cobrança aos países ricos, que assumiram compromissos no combate às mudanças climáticas. Comentarista destaca ainda a valorização do agronegócio na fala do petista e o fato de Lula ter mantido o suspense sobre quem assumirá o ministério do Meio Ambiente.

A fala foi durante um evento nos Estados Unidos. Toffoli falou que os argentinos estão 'presos no passado'. Para Bernardo Mello Franco, a afirmação revela 'grande desconhecimento sobre o passado'. Apesar disso, o comentarista conta que 'não foi exatamente uma surpresa', já que o ministro tem um 'longo histórico de declarações simpáticas aos militares e a Ditadura no Brasil'.

Bernardo Mello Franco aborda a viagem do presidente eleito Lula para a convenção sobre o clima da ONU no Egito. Para o comentarista, o presidente Bolsonaro 'sumiu' e o petista 'assumiu esse lugar'. Por isso mesmo, a 'expectativa é muito grande dessa viagem pela guinada na política externa e interna, especialmente na questão climática'. Mas, para Mello Franco, o 'governo eleito não pode ser apenas de palavras'.

Bernardo Mello Franco comenta os primeiros passos da transição e os esforços de Lula para inserir mais partidos na base de seu futuro governo e, assim, ampliar sua base de apoio. Para o comentarista, o futuro de Bolsonaro ainda é incerto e não acredita na força de uma oposição sólida por parte do PL. Ouça.

Bernardo Mello Franco fala sobre as investigações envolvendo o presidente Jair Bolsonaro e destaca que, a partir de 1º de janeiro, ele perde não só o cargo, mas também a imunidade e o foro privilegiado. A partir daí, ele terá que lidar com os fantasmas da CPI da Covid e também com outros fatos que hoje estão encobertos pelos sigilos de 100 anos.

Bernardo Mello Franco faz uma análise sobre o primeiro discurso de Bolsonaro após o resultado das eleições. O comentarista destaca que o presidente não teve coragem de falar abertamente que as manifestações que estão ocorrendo no país são 'vandalismo e baderna'. Em sua avaliação, a postura de Bolsonaro de não reconhecer a derrota faz parte do manual do populista de extrema-direita, que tenta se vender sempre como um personagem invencível. De alguma forma, o presidente vai levando essa coreografia até o final dos seus dias na Presidência.

Logo após o resultado das urnas, neste domingo, diversos líderes internacionais reconheceram a vitória de Lula e o parabenizaram. O presidente da Argentina, Alberto Fernández, visitou o petista pessoalmente em São Paulo. 'Demonstra preocupação em não dar nenhum tipo de margem para contestação do resultado, para algum tipo de tensionamento no campo internacional', avalia Bernardo Mello Franco. Ele ainda fala sobre quais devem ser o próximos passos da preparação para o governo de Lula.

No Conversa de Política Especial, Bernardo Mello Franco, Lauro Jardim, Vera Magalhães e Malu Gaspar analisam o resultado das eleições. Eles falam sobre os desafios a serem enfrentados por Luiz Inácio Lula da Silva na presidência da República, o silêncio misterioso de Bolsonaro e, o imbróglio em relação ao orçamento secreto.

Bernardo Mello Franco destaca o caminho conturbado do petista até a sua terceira vitória presidencial, em 2022. Depois de condenado, preso e ter as condenações anuladas, 'ele volta, triunfalmente, derrotando Bolsonaro e a extrema-direita', destaca o comentarista. BMF contextualiza o ambiente ruim que Lula encontrará na economia e no Congresso. Do outro lado, Bolsonaro é o primeiro presidente a não vencer a reeleição.

No Conversa de Política Especial, Andréia Sadi, Bernardo Mello Franco, Lauro Jardim e Malu Gaspar analisam a campanha presidencial no segundo turno e fazem uma previsão do que esperar para a votação do próximo domingo, dia 30. Eles também trazem uma reflexão do 'day after' da votação.

Bernardo Mello Franco comenta a reta final das duas campanhas presidenciais. Ele ainda faz uma análise dos últimos desdobramentos desde o ataque de Roberto Jefferson. Ouça

Como 'notícias ruins', Bernardo Mello Franco cita o caso da fala do presidente sobre as meninas venezuelanas; a fala do ministro da Economia, Paulo Guedes, sobre a indexação do salário mínimo da inflação; e, o mais recente, o ataque de Roberto Jefferson, antigo aliado, a agentes da Polícia Federal. 'Muito provavelmente anularam algum ganho que ele pudesse ter', destaca BMF, que define a eleição como 'paralisada'.

O mais recente levantamento mostra que Lula tem 49% das intenções de voto, enquanto Jair Bolsonaro aparece com 45%. O petista manteve a mesma porcentagem da pesquisa anterior, de 14 de outubro, enquanto o candidato à reeleição pelo PL oscilou um ponto para cima. Neste cenário cristalizado, Bernardo Mello Franco pontua que detalhes como fake news, votos religiosos e disputas no Nordeste e no Sudeste podem fazer a diferença.

Bernardo Mello Franco fala sobre o uso escancarado da máquina federal na tentativa de reeleição do presidente Bolsonaro. ‘O que o Quércia fez pelo Fleury em 1990 foi brincadeira de criança perto do que Bolsonaro está fazendo agora em benefício próprio para turbinar a eleição dele’. Comentarista destaca que ‘parece que as instituições estão assistindo tudo de braços cruzados’.

Nova pesquisa Datafolha de intenções de voto, divulgada nesta sexta-feira, mostra um cenário estável, onde Lula (PT) aparece com 49% e Jair Bolsonaro (PL) com 44%. 'Eleitor parece muito decidido a esta altura, faltando duas semanas para o segundo turno', afirma Bernardo Mello Franco. O comentarista ainda chama atenção para os índices de rejeição: 51% afirmam que não votariam no atual presidente de jeito nenhum, enquanto 46% dizem o mesmo do petista.

Depois de ir a Belém acompanhar o Sírio de Nazaré, o presidente e candidato à reeleição participará das festividades de Nossa Senhora de Aparecida. 'O que Bolsonaro está procurando em Aparecida não é reza, ele está atrás é de voto', alerta Bernardo Mello Franco. O comentarista destaca que o presidente luta contra a preferência de Lula entre o eleitorado católico.

Em entrevista à Veja, o presidente confirmou a ideia de aumentar o número de ministros no STF. As cadeiras aumentariam de 11 para 15. Bernardo Mello Franco lembra que a medida será a mesma tomada pela ditadura militar, em 1965: 'baixaram o AI-2 exatamente para que os decretos contrários à Constituição não fossem derrubados'. 'Bolsonaro quer um STF que bata continência para o capitão', continuou o comentarista.

No Conversa de Política, Bernardo Mello Franco faz uma avaliação da corrida dos candidatos à presidência que disputam o segundo turno e também refletiu sobre como, segundo ele, 'O PSDB que já estava na UTI' talvez seja ainda mais enfraquecido com o apoio incondicional de Rodrigo Garcia ao presidente Bolsonaro.

Neste domingo, as urnas confirmaram que o petista e Bolsonaro (PL) vão disputar a presidência no segundo turno das eleições. Com isso, as campanhas começaram a buscar novas alianças. Bernardo Mello Franco analisa as movimentações desta segunda-feira e afirma que Simone Tebet (MDB) deve anunciar apoio a Lula nos próximos dias. 'No caso de Ciro Gomes, é uma conversa um pouco mais complicada', alerta.

No Conversa de Política especial, Malu Gaspar, Vera Magalhães, Lauro Jardim, Bela Megale e Bernardo Mello Franco analisam o primeiro turno das eleições. Eles também fazem projeções sobre o futuro Congresso Nacional e como serão os apoios para o segundo turno da eleição presidencial.

Bernardo Mello Franco destaca a importância do último debate presidencial na quinta-feira. Ele diz que esse último encontro 'às vezes tem valor decisivo, ainda mais quando a disputa está apertada'. Mas lembra que não basta apenas os dois principais candidatos se prepararem para o confronto direto, e sim também entre outros que estão na corrida, como Ciro Gomes e Simone Tebet.

Em SP, Tarcísio de Freitas (Republicanos) abriu 5% contra Rodrigo Garcia (PSDB). Eles disputam uma vaga no 2º Turno paulista. O resultado surpreendeu o QG bolsonarista, que já projetava cenários de Bolsonaro sem palanque no estado na segunda fase de votação. Em MG, polarizados, Romeu Zema (Novo) mantém 11 p.p frente Alexandre Kalil (PSD). No Rio, Cláudio Castro (PL) tem 48% dos votos válidos contra Marcelo Freixo (PSB).

De acordo com a última pesquisa Ipec, Lula (PT) cresceu de 47% para 48%; Bolsonaro (PL) permaneceu em 31%. Bernardo Melo Franco destaca a evolução do petista desde o início da campanha oficial. 'Em 15/08, Lula tinha 44%; Bolsonaro tinha 32%', destaca. Ele avalia que as pesquisas precisam ser analisadas como um filme temporal: 'cada rodada é um retrato. (...) A linha do Lula durante as pesquisas é uma subida ascendente'.

Bernardo Mello Franco repercute a pesquisa Datafolha e analisa as expectativas para as decisões dos futuros governadores no Sudeste. Bernardo comenta o cenário no Rio de Janeiro, com a vantagem de 10 pontos de Claudio Castro em relação a Marcelo Freixo. O jornalista fala também sobre São Paulo, e lembra que a presença de Rodrigo Garcia em um possível segundo turno não é favorável para Fernando Haddad, que tem mais chances de vitória contra o candidato de Jair Bolsonaro, Tarcísio de Freitas.

Bernardo Mello Franco comenta o giro de Bolsonaro por Londres e Nova York nesta semana. Presdidente viajou em busca de votos no Brasil, mas não conseguiu disfarçar o desdém de líderes globais. Na Assembleia Geral da ONU, ele falou de temas domésticos, fez propaganda de governo e contou mentiras.

Em meio à vista de Jair Bolsonaro à Londres para o funeral da rainha Elizabeth II, Bernardo Mello Franco analisa a postura do presidente no exterior. O comentarista destaca a 'comitiva peculiar' com a presença do pastor Silas Malafaia, sem cargo no governo, e o comício bolsonarista na casa do embaixador brasileiro. 'O saldo disso é um grande constrangimento para a imagem do país', lamenta Bernardo.

Bernardo Mello Franco fala dos próximos passos da eleição presidencial com a divulgação das últimas pesquisas. De acordo com ele, Lula tem a estratégia de tentar a vitória no primeiro turno. Já Bolsonaro tem buscado mostrar um arrependimento, mas, para o comentarista, 'não é só preciso vestir uma fantasia, mas que o eleitor acredite nela'.

Bernardo Mello Franco fala sobre a declaração de apoio de Marina Silva à candidatura do ex-presidente Lula, com a imposição de uma série de compromissos sobre proteção ambiental. O jornalista relembra a carreira de Marina na política, a prévia parceria com o PT e repercute a agenda ambiental no governo Bolsonaro, o que, segundo Bernardo, facilita a justificativa de reaproximação da ex-senadora com o candidato petista.

Bernardo Mello Franco, que já foi correspondente internacional em Londres, repercute a morte de Elizabeth II, nesta quinta-feira, aos 96 anos. 'Ela era muito popular, não só pela personalidade e pelo comportamento, mas por ter conseguido manter a ideia de neutralidade política (...). Reconhecer o papel histórico da rainha Elizabeth não significa justificar a colonização e o imperialismo nas gerações que precederam o reinado dela', pontua.

Bernardo Mello Franco repercute as falas do presidente Bolsonaro neste 7 de Setembro. Comentarista destaca três falas. A primeira, um discurso para apoiadores dentro do Palácio da Alvorada, no qual ele citou momentos de ruptura democrática na história brasileira, entre eles o Golpe de 1964, e ‘disse que a história pode se repetir’.

A entrevista do presidente Bolsonaro para a TV Brasil convocando os apoiadores e repetindo seu lema de campanha já demonstram o que será o 7 de setembro. É o que diz Bernardo Mello Franco, que destaca a apreensão dos poderes para as manifestações. Sobre o discurso, o comentarista acredita que o presidente 'tirou as dúvidas' sobre o que irá falar ao reforçar os ataques ao Supremo.

Bernardo Mello Franco destaca que a ampla margem de apoios ajudou ao aumento expressivo nos números de Cláudio Castro, do PL, contra Marcelo Freixo, do PSB, na disputa para o governo do Rio. Ele também analisa os outros estados.

Bernardo Mello Franco explica o motivo e repercute o resultado do plebiscito realizado no Chile, neste domingo. Ele relembra que a decisão iria substituir a constituição de Pinochet, porém, ataques com fake news sobre costumes provocaram ondas de medo nos chilenos. Apesar disso, uma pesquisa aponta que 78% da população é a favor da substituição da carta do ex-ditador chileno. Bernardo fala também sobre as estratégias de desinformação utilizadas pela extrema-direita brasileira.

Bernardo Mello Franco destaca que a avaliação da campanha é de que Lula precisa mudar o tom e passar a contra-atacar Bolsonaro quando foi questionado sobre corrupção. Uma parte do comitê petista defende que essa nova postura passe a ser adotada não só em entrevistas e debates, mas também na propaganda política na televisão.

Ex-presidente já prometeu criar oito ministérios durante a campanha, diz Bernardo Mello Franco. O comentarista afirma que o número de pastas não é um bom indicador para medir a qualidade ou a solidez de um governo. Ele cita os exemplos das experiências de Collor e Dilma.

Bernardo Mello Franco comenta a entrevista de Ciro Gomes ao Jornal Nacional, na noite de terça-feira. Ele diz que o candidato do PDT à Presidência da República controlou temperamento e usou os 40 minutos disponíveis para apresentar seu programa de governo. 'Passou a impressão que ele estava relaxado naquela posição'.

Bernardo Mello Franco comenta a entrevista com o candidato Ciro Gomes

Nesta semana, começa a campanha eleitoral na televisão. Além do início da propaganda obrigatória e do debate promovido pela Band, o Jornal Nacional inicia a série de sabatinas com os presidenciáveis. O primeiro será o candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), nesta segunda-feira. Bernardo Mello Franco ressalta a importância destes momentos para a corrida eleitoral: 'o candidato perde a muleta que tem na propaganda e precisa se revelar como é'.

Bernardo Mello Franco diz que posse de Alexandre de Moraes no TSE é uma 'resposta ao mostrar que tem muita gente ao seu lado e que está prestigiado pela classe política como um legítimo comandante desse processo eleitoral'.

O Ipec divulga, nesta segunda-feira, uma série de pesquisas de intenções de voto a respeito das disputas estaduais. Bernardo Mello Franco dá destaque para os números de São Paulo, onde Fernando Haddad (PT) lidera com 29%. Ele é seguido por Tarcísio de Freitas (Republicanos) com 12%; e Rodrigo Garcia (PSDB) com 9%. 'Haddad já larga com um pé no segundo turno (...). Veremos um conflito entre a força de Bolsonaro em São Paulo e a força da máquina do estado nesta eleição. São esses os dois trunfos que Garcia e Tarcísio tem para disputar a segunda vaga', analisa.

Bernardo Mello Franco comenta a visita do ex-presidente Lula à Fiesp. Aproveitando o cansaço do setor com Jair Bolsonaro, ele tenta se reaproximar de empresários e promete 'credibilidade, estabilidade e previsibilidade'.

Bernardo Mello Franco comenta debates entre candidatos aos governos de Rio de Janeiro e São Paulo. Ele destaca pontos em comum entre os atuais governadores: ambos eram vices e acabaram assumindo o comando dos estados. Eles também não mencionaram João Doria e Wilson Witzel, seus ex-companheiros de chapa, já que pesquisas apontam impopularidade dos ex-governadores.

Bernardo Mello Franco fala da aproximação de Lula com André Janones. Ele cita as últimas mudanças no grid de largada da corrida presidencial. ‘Na semana passada, Luciano Bivar desistiu. Amanhã, ao que tudo indica, será a vez de André Janones, do Avantes, desistir. Bernardo Mello Franco ressalta o início oficial da campanha eleitoral no próximo dia 16. ‘Lula, segundo as pesquisas, está no limite entre vencer no primeiro turno ou ir para o segundo turno com Jair Bolsonaro. Isso no retrato de hoje das pesquisas. Nesse cenário, cada pontinho, cada pequena mudança pode fazer a diferença’.

Bernardo Mello Franco fala da reação do presidente à divulgação de documentos em defesa à democracia. 'Está muito irritado e passando recibo', diz. Ouça o comentário.

Bernardo Mello Franco comenta pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta. O levantamento aponta que Lula tem 18 pontos de vantagem sobre Jair Bolsonaro na disputa pela presidência, resultado praticamente estável em relação à pesquisa anterior. Para o comentarista, o resultado é especialmente negativo para Bolsonaro, que entregou um 'pacote de bondades', mas não viu suas intenções de voto subirem significativamente.

Bernardo Mello Franco fala sobre a decisão da PGR, na figura da vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo, de arquivar as acusações da CPI da Covid contra Bolsonaro e outras pessoas citadas. Decisão 'causou espanto, mas a gente não pode dizer que causou surpresa’. Comentarista destaca que o visto nesses três anos e meio de governo Bolsonaro é uma série de instituições abrindo mão de desempenhar seu papel na República e, talvez, a principal delas, seja justamente a Procuradoria-Geral da República. Bernardo Mello Franco destaca que o que chama a atenção nesses pedidos de arquivamento é a argumentação muito frágil de Lindôra Araújo. 'Ela nem se preocupou muito em disfarçar o que ela estava fazendo ali'.

Bernardo Mello Franco traça um paralelo entre o candidato Jair Bolsonaro em 2018 e 2022. Há quatro anos, o presidente se colocava como um 'outsider', com discurso 'agressivo e raivoso' contra a classe política, principalmente o Centrão. Porém, o comentarista pontua que, na convenção do PL, realizada ontem no Rio de Janeiro, o cenário era completamente inverso. Bolsonaro estava acompanhado de nomes marcantes do Centrão: Arthur Lira, presidente da Câmara; Ciro Nogueira, ministro da Casa Civil; e Waldemar Costa Neto, presidente do PL, atual sigla do candidato. Bernardo também comenta o discurso da primeira-dama, Michelle Bolsonaro. Em uma fala de 12 minutos, ela fez 27 menções a 'Deus'.

Bernardo Mello Franco faz uma análise das reações dos ataques de Bolsonaro ao processo eleitoral durante encontro embaixadores e representantes diplomáticos. ‘Bolsonaro agiu como um chefe de Estado que convoca diplomatas do mundo inteiro para achincalhar a imagem do próprio país’. Quando ele tenta desacreditar o sistema eleitoral, no fundo, está tentando insuflar um levante ao resultado das eleições de outubro. ‘Bolsonaro só faz isso porque conta com a cumplicidade de setores importantes do Estado brasileiro’. Bernardo Mello Franco cita dois personagens: Arthur Lira e Augusto Aras.

Bernardo Mello Franco repercute evento de Bolsonaro para embaixadores, no qual distorceu fatos sobre o sistema eleitoral brasileiro. 'A cada semana, ele avança no sentido de minar a credibilidade do sistema eleitoral, atacar instituições democráticas e criar um ambiente de contestação aos resultados das eleições de outubro', afirma Bernardo. 'Agora, levou a coreografia do golpe a uma plateia internacional.'

Bernardo Mello Franco analisa as entrelinhas da PEC Kamikaze, aprovada no Congresso Nacional após manobras do presidente da Câmara, Arthur Lira, e com amplo apoio da base governista. O texto autoriza o gasto de mais de R$ 41 bilhões até o fim do ano - um 'cheque', como coloca o comentarista. Bernardo classificou a PEC como de 'desespero eleitoral', por ser uma tentativa do presidente Jair Bolsonaro de aumentar a popularidade em busca da reeleição. A três meses do pleito, a PEC Kamikaze prevê o aumento do valor do Auxílio Brasil - de R$ 400 para R$ 600 - e um voucher de R$ 1.000 para caminhoneiros, por exemplo.